COMO RECUPERAR UM BOLICHE ENDIVIDADO?
QUANDO A EMPRESA COMEÇA A SE ENDIVIDAR?
Para recuperar uma empresa endividada a última preocupação será com a própria dívida, porque toda empresa já nasce endividada.
Antes mesmo da abertura do negócio, gastos, investimentos, compromissos e dívidas já fazem parte da rotina do empreendedor.
Por isso, desde o primeiro passo, será preciso elaborar um detalhado Plano de Negócios, como deve ser feito em qualquer empreendimento.
É trabalhoso, na prática, montar esse planejamento, mas sem dúvida alguma ele vale muito a pena e irá aumentar as chances de sucesso do negócio.
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Geralmente a falta de organização financeira é a principal causa para o proprietário ter dificuldades na identificação dos seus problemas operacionais e de gerenciamento.
A base de uma administração eficiente são os registros precisos das atividades da empresa.
Para aplicar qualquer medida de recuperação ou impulsão nos negócios é importante ter os Controles Financeiros da empresa, devidamente atualizados, detalhados e corretos.
Em palavras mais simples, é preciso colocar no papel (ou em planilhas) todas as suas dívidas e obrigações.
Antes de partir para a solução dos problemas, é preciso identificar corretamente os pontos frágeis ou negativos do empreendimento.
Por exemplo, para renegociar alguma dívida com banco ou com fornecedor é preciso detalhar um planejamento financeiro prévio.
As parcelas de quitação precisam estar adequadas à capacidade de pagamento, para que seja possível cumprir os acordos.
Todas as dívidas, inclusive as da pessoa física, devem ser renegociadas conforme o orçamento disponível para poder honrar os compromissos.
Em suma, com planejamento sempre é possível recuperar o sua empresa endividada, desde que tenha disciplina e tenacidade, com base em dados precisos e detalhados.
Eis alguns aspectos básicos que devem ser analisados com profundidade e aplicados na recuperação de uma empresa endividada:
1. ORGANIZAÇÃO
Primeiramente, o comerciante deve por ordem na casa, elaborando planilhas financeiras detalhadas.
Só assim terá chances de reestruturar o processo de recuperação empresarial.
É preciso determinar quais as primeiras atitudes a serem praticadas, quais os prazos e quanto isso vai custar.
2. CONTABILIDADE
É inevitável que se faça a organização financeira do negócio, a qual deve contabilizar todos os débitos, listando todas as dívidas, despesas e pagamentos da empresa.
Inclusive deve-se considerar aquelas despesas pessoais e particulares que estejam relacionadas ao negócio.
As despesas devem ser separadas por categoria (aluguel ou financiamento imobiliário, despesas bancárias, trabalhistas, tributárias, fornecedores, etc.).
3. PRIORIDADES
Definir o que deve ser feito primeiramente é a opção essencial para recuperar a atividade rentável da empresa.
4. RENEGOCIAÇÃO
Todos os contratos e dívidas devem ser analisados e renegociados em condições mais favoráveis.
O planejamento dos pagamentos deve sempre considerar o cumprimento de todos os pagamentos conforme os valores e prazos combinados.
Vale relembrar que o que paga uma dívida não é outra dívida, mas sim o lucro obtido, a capitalização da empresa ou a venda de ativos.
Para não se endividar demais faça um planejamento financeiro completo e transparente:
> separe reservas em caixa;
> mantenha bons relacionamentos bancários;
> mantenha sua ficha limpa de inadimplência;
> evite atrasos nos pagamentos;
> mantenha suas dívidas sob controle;
> evite dívidas caras como o cheque especial, empréstimos com juros abusivos, factorings e agiotas.
5. REDUÇÃO DE DESPESAS
Um Plano de Ação deve ser desenvolvido para diminuir os custos operacionais, deixando para último caso a demissão dos funcionários eficientes da sua equipe.
É importante eliminar qualquer desperdício, por menor que pareça ser.
Por exemplo, evite deixar luzes ou equipamentos ligados sem necessidade, reduza as contas de telefone, internet, TV por assinatura, etc.
Considere:
Treinar ou reciclar seus funcionários, principalmente aqueles da linha de frente do atendimento;
Modificar o horário de funcionamento da sua empresa;
Fechar parcerias promocionais com outros empreendedores;
Promover torneios e cursos de aperfeiçoamento no jogo do Boliche;
Formar liga com clientes assíduos (cartão fidelidade).
6. FUNDO DE RESERVA
Assim que obtiver o equilíbrio financeiro recomenda-se dividir o lucro em três partes iguais:
> uma para REINVESTIMENTO na empresa;
> outra para a SOCIEDADE e
> a terceira parte destinada a um Fundo de RESERVA do capital de giro. Essa reserva é muito importante na fase de crise da empresa.
7. DIMINUIR, MUDAR OU FECHAR
Sem dúvida esse tópico é o que demanda a decisão mais difícil a ser tomada, pois envolve a redução das operações do negócio, venda para terceiros ou até mesmo o encerramento das atividades.
Tudo depende do que o Planejamento Financeiro vai demonstrar.
É quando temos que escolher entre o “ruim” e o “muito pior”, ou seja, a aplicação na prática do velho ditado: “Vão-se os anéis, mas ficam os dedos.”
8. CONTRATE UM CONSULTOR
Saiba que, na maioria das vezes, a visão da atual gestão está tão presa à rotina da empresa que ela não consegue identificar o que está errado.
Quem sabe, talvez, os atuais gestores não tenham conhecimento suficiente para encontrar as soluções corretas para os problemas.
Na fase difícil é importante exercitar a humildade, assim abre as portar para a compreensão dos erros cometido e aprender com eles certamente será uma boa maneira de lidar com a situação.
Por mais que seja constrangedor ouvir que o empreendedor pode estar gerando os problemas, essa admissão de culpa facilita encontrar alternativas, pois ele também será o responsável pela solução.
Quase sempre, nessa situação, a colaboração de um consultor financeiro externo é mais eficaz na recuperação da empresa endividada.
Este profissional, por estar fora da rotina da empresa, terá uma posição muito mais crítica e realista da situação.
A contratação de um consultor pode, à primeira vista, representar mais um custo na folha de pagamentos, porém trata-se de um investimento que trará muitos benefícios.
Muitas empresas que estavam em dificuldades só superaram a fase crítica graças à ajuda de consultorias externas, que elaboraram um diagnóstico exato e coordenaram um plano de ação mais eficiente.
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