KELLY KULICK, A CAMPEÃ DO DESERTO
Um capítulo especial da história do Boliche profissional foi escrita nesta quarta-feira nos Estados Unidos, mais precisamente nas quatro pistas montadas ao ar livre na Avenida Virgínia, ao lado do imponente arco do Reno Bowling.
Kelly Kulick venceu Missy Parkin por 170 a 160 pinos e ganhou o terceiro título dela do USBC Women´s Championships.
As cinco finalistas sofreram nos jogos finais, principalmente pela quase ausência de condicionamento adequado nas pistas. Obrigando, inclusive, que algumas deixassem de lado suas bolas reativas e escolhessem bolas de plásticos para tentarem superar as dificuldades encontradas.
A montagem de pistas de boliche ao ar livre tem grande impacto perante a platéia, porém compromete, e muito, o condicionamento das pistas, pois além do vento, inexistente dentro dos centros de boliche e que variou entre 18 e 24 milhas na parte externa, ainda tem a poeira e o sol daqueles desertos típicos que vemos nos filmes de faroeste, que castigou a montagem durante toda a tarde, refletindo nas condições da pista à noite, durante as finais. Reno é uma cidade a oeste do Estado de Nevada.
Kelly comentou: “Eu não sabia o que ia encontrar neste evento, mas estive preparada para isso. Foi como jogar boliche no deserto.”
Ela já havia vencido o USBC Womens Open Championships em 2003 e 2010.”Esse tipo de montagem ao ar livre chama muito a atenção para o nosso esporte, o que necessitamos muito.”
As cinco partidas finais serão transmitidas em 3 de julho pela ESPN2, 20h nos EUA.
Para se ter uma idéia das dificuldades que as finalistas encontraram basta ver que a média nos 8 jogos finais foi de 162,38, contra a média de 223,18 em 40 jogos indoor.
Steve Johnson , diretor executivo da associação de proprietários de boliche, a BPAA, declarou que “O mérito vai para as incríveis competidoras nas finais deste ano, por nos ajudar a fazer o que parecia impossível – sediar uma competição que pode ter superado a grande atração do no ano passado: a final no Cowboys Stadium.”
Johnson ainda agradeceu e parabenizou as centenas de jogadores de todo o mundo que vieram para Reno para competir e que ajudaram a impulsionar um ressurgimento incrível para a popularidade de boliche.
Nesta edição participaram 202 jogadoras, sendo 169 dos Estados Unidos e 33 jogadores internacionais (14 do Japão, 4 da Colômbia, 4 da Coréia, 3 da Costa Rica, 2 da Venezuela, 1 da Austrália, 1 do Chile, 1 da República Dominicana, 1 da Inglaterra, 1 da Indonésia e 1 da Holanda), algumas delas vivem ou estudam nos Estados Unidos.
No primeiro jogo das finais Stefanie Nation venceu Lynda Barnes por 166 a 158. No segundo jogo Nation fez apenas 166 e foi superada por Shannon O’Keefe que fez a maior partida (182) desta fase.
No terceiro jogo foi a vez de O´Keefe sofrer com as pistas, fazendo uma linha de 148 pontos, insuficientes para superar os também sofridos 150 pontos de Missy Parkin.
Na partida decisiva, Kelly Kulick aproveitou as dicas que conseguiu ao observar as seis partidas das adversárias e conseguiu fechar uma partida de 170, superando os 160 de Missy Parkin, tornando-se tricampeã do USBC Women´s Open e embolsando 40 mil dólares de prêmio.
Uma prévia da transmissão da ESPN2 no próximo 3 de julho, num ótimo vídeo amador com jeito profissional, produzido e editado pela campeã dominicana Aumi Guerra
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=p43e_stoqwE]
Atualizando, eis o vídeo completo dessa final sensacional
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=3s5xTU8HDl8]
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=He1pzjaKaOw]
RESUMO
2012 BOWLING’S U.S. WOMEN’S OPEN
(realizado sobre os arcos do Reno, Nevada, Estados Unidos)
FINAIS
Jogo 1
Stefanie Nation ganhou de Lynda Barnes por 166 a 158
(o 5.ª lugar de Barnes deu-lhe US$ 10,000 de prêmio)
Shannon O’Keefe ganhou de Nation por 182 a 165
(Nation terminou em 4.º lugar e com US$ 12,500 no bolso)
Missy Parkin ganhou de O’Keefe por 150 a 148
(O’Keefe terminou em 3.º lugar e ganhou US$15,000.)
A vice-campeã Parkin ficou com US$ 20,000.
Po, eu tirei fotos e escrevi uma reportagem sobre estas finais e ia publicar quando chegasse ao Brasil porque esqueci meu cabo USB da máquina fotográfica, e você já furou meu retorno ao jornalismo… rsrsrs
Quando voltar, publico mais algumas fotos, inclusive da Kelly, Linda e Stefanie autografando um pino para o Del Rey e outras curiosidades sobre este torneio…
Abraços
Décio
Essas finais valem muito mais que apenas uma reportagem.
Estou ansioso pra ver as fotos e a sua matéria. Manda ver…
Saludos para todos los que amamos el bowling y agradecer alas personas que hicieron posible ver los videos ya que apreciamos.
No es la primera vez que ocurre que las condoiciones de competencia varian y los atletas tienen grandes dificultades para hacer lineas buenas, pude apreciar que las pistas tenian una gran friccion desde la cabecera, al entrar a la zona del pino o zona media la bola hecho todo el deslizamiento producia un gran porcentaje de rodamiento.
Hecho que produzca que los pines salgan parados, cosa que ocaciono la gran cantidad de esplits y las jugadoras que inclinaban la rotacion a las diez, producian mucho angulo lateral la cual ocaciono gran cantidad de errores en los espers.
Ya que el angulo de rotacion de la bola con respecto al vector del impulso es la parte tecnica mas importante para establecer el tamaño del hook, se puede apreciar como Jason Couch leexplica a Kelly Kulick la forma en que debe coloca la pocicion del codo para poder poner arodar la bola de frente, tomando riesgos de producir splits por lo anteror explicado.
Lo que aprecie es la poca imaginacion para generar buenos resultados y vino a mi memoria una contestacion que me dio en los años 90, un PBA hol de la fama que habia estado antes y con las condiciones nuevas, me dijo que antes los jugadores eran mas recursivos y los jugadores que se estaban haciendo eran como robots, queriendo que los equipos de juego le arreglen problemas tecnicos y errores de formacion.
Atentamente
Francisco
(La Paz, Bolívia)
frbowling@hotmail.com