A tradicional Copa Brasil QubicaAMF que é classificatória para a Copa Mundial de Boliche QubicaAMF, o maior evento esportivo amador e individual do mundo, com a participação de quase 100 países, realizado desde 1965, neste ano formou uma parceria inédita: será disputada simultaneamente com a VII Taça Pinheiros. nas pistas do Dragon Bowling no Shopping Center Norte, São Paulo/SP, nos dias 18, 19, 25 e 26 de agosto de 2012.

Os regulamentos dos dois eventos simultâneos já estão disponíveis:
> XXI Copa Brasil QubicaAMF
> VII Taça Pinheiros

A 48.ª Bowling World Cup QubicaAMF será realizada na Polônia, na Breslávia (Wroclaw) de 24 de novembro a 2 de dezembro de 2012.

O Brasil tem sido representado desde 1981 e, desde então, vinte brasileiros e quatorze brasileiras viajaram para vários países em todos os cinco continentes, jogando com a nossa bandeira.

Clique aqui e conheça todos os participantes brasileiros até hoje.

24 thoughts on “UMA PARCERIA INÉDITA

    1. Claudecir
      Nos últimos anos não houve interesse de residentes fora de São Paulo em participar da Copa Brasil, quase inviabilizando a realização dela. Ao menos, com essa parceria, vamos garantir a vaga feminina também, o que não foi possível em 2010 e 2011.

  1. Como não consegui acessar o facebook (cookies), respondo aqui, Bira.

    Quem quer a participação de todos, abre oportunidades. Cada vez mais, se fecham com datas, 2 semanas em SP, daqui a pouco vai ser 4 fins de semana em SP, (irkkkk), jogando no Planet ou Tiger Gaviões (irkkkkk) sempre com a desculpa de dar mais chance aos participantes… Fala sério… Manda logo o Marcelo ou o Charles (chaplin) ou os Daniéis todas as vezes enquanto viverem… Será que ganham alguma vez???? Acho que nunca…

    Por favor não mandem os Betos nem os Tucas, mandem os Julianos ou os Fabios, tem mais chances… Se o WC tivesse ido 10 anos em seguida, teria ganho pelo menos 1 Copa AMF… Ele foi a 5 Torneios das Américas e ganhou 3… do Alfonso e outros pros dos EUA…

    O atual ícone da galera, que tem todo suporte, ainda está devendo, não ganhou nada, embora eu seja fã dele… Acorda, boliche brasileiro, nós ainda vivemos de passado, dos velhinhos aqui neste site tidos como decréptos, mas que são respeitados internacionalmente como campeões, e que são campeões internacionais, não honrosos 3os ou 4os… Vai que é tua, diretor técnico, vai tentando… Quem sabe um dia vc vai ser capa do Bowlers Journal…

    1. Décio

      Você está equivocado, pois tem havido cada vez MENOS inscrições na Copa Brasil, mesmo sendo realizadas nas condições que você sugere. Em 2010 e 2011 foram apenas 17 participantes em cada, com apenas 1 jogador de outro estado.

      Já houve edição da Copa Brasil em que as inscrições podiam ser feitas pela internet, com classificatórias em qualquer boliche AMF e mesmo assim não houve interesse.

      Outro tremendo equívoco (e mais uma injustiça da sua parte, talvez a maior) é dizer que o Marcelo Suartz está devendo. Ele É a maior média individual e o brasileiro melhor colocado em todas as Copas Mundiais até hoje. É ganhador da ÚNICA medalha individual do Boliche no Pan até hoje. E só não ganhou outra porque um velhinho não deixou e depois quis ir até prá Lua… Foi eleito (eleito, repito) o MELHOR JOGADOR INTERCOLEGIAL DOS ESTADOS UNIDOS (Estados Unidos, repito). É o ÚNICO brasileiro que tem um 300 registrado no USBC (USBC, repito), com direito a um belo anel, invejado por todos.

      O WC foi a 4 Copas Mundiais e não ganhou nenhuma. Sequer fez as melhores médias, que pertencem ao Marcelo Suartz e ao Caio Pizzoli.

      Não sei onde você pretende chegar ou a quem quer atingir, mas, repito, seus comentários são injustos e parciais, até mesmo porque sua última participação foi em 1990 (VINTE E DOIS ANOS atrás).

      E quer saber? Você não está bem no papel de nenhum dos dois velhinhos, Statler & Waldorf, os impagáveis críticos ranzinzas do Muppet Show.

      1. Meu comentário sobre o Márcio no Pan 2011, por ser apenas uma frase, ficou diferente da minha intenção. A frase completa do Márcio ao site Terra foi “Comecei com quatro frames abertos e fiz uma primeira partida muito ruim. Isso me pressionou emocionalmente e comecei a pensar: não posso tirar a medalha deste garoto. Não podia atrapalhar o Marcelo, mas atrapalhei. Joguei sem a tenacidade necessária. Moralmente, quero ir para a Lua”. Foi o único mea culpa recheado de coragem e lucidez que vi até hoje no boliche… coisa de atleta bom caráter. Quanto ao velhinho… não retiro… primeiro porque é uma citação irresistível a papos anteriores (“os bons velhinhos”) e depois porque, como bem dizia Ulisses Guimarães: “Velho sim, velhaco não!”

  2. Posso dividar????? Tuca com o Farol da Barra ao fundo na capa do Bowlers Jounal? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Porque? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Só se for no medichal journal reducing stomach…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  3. Não quero atingir ninguém, Bira, tento retratar uma realidade.

    Nossa geração pegou o boliche brasileiro com pin boys, último colocado sempre em sul americanos, etc. Renovamos o esporte, nos fizemos respeitar, ganhamos medalhas internacionais, organizamos o esporte (era considerado diversão) e, da nossa geração ainda tivemos investidores que montaram boliches em BH, SP, RJ.

    Jogar boliche era agradável, atrativo, valia o investimento. Montamos pro shops, trouxemos astros internacionais para dar clínicas, entregamos um esporte com novos valores (Juliano, Fabio, R. Hermes e muitos outros que hoje estão com seus 30 e poucos). Fomos capa do BJ porque a reportagem dizia que tiramos o Brasil da rabeira e colocamos em patamar de respeito mundial.

    A atual geração recebeu um esporte organizado, boliches em todas as cidades importantes do Brasil, CBBOL com verbas, bolsa atleta, mas se perde e faz o esporte encolher. É isto o que quero dizer, não quero atacar ninguém em particular, me entristece sobremaneira ver que nossos dirigentes e adeptos, além de não reconhecerem o que foi feito, ainda ficam exaltando quem não apresenta resultados esportivos ou administrativos.

    Claro que o Marcelo tem todos estes feitos, já disse que sou fã dele, mas vi aqui muita gente dizer que os “velhinhos” não fizeram nada e que hoje temos um monte de craques. Errado. Ganhar um título brasileiro individual nos 80s até 2005 era muitíssimo mais difícil do que é hoje.

    E, apesar de ser fã do Marcelo, ao falar que ele está devendo, me expressei mal. Quem está é quem o coloca num patamar acima do WC. E que acha que o boliche brasileiro vai bem porque agora tem o Marcelo. Não que eu queira comparar os dois, na minha humilde opinião o WC é o maior talento que tivemos, aprendeu nos boliches de pin boys e foi respeitado por campeões mundiais, não teve chance de se preparar desde jovem nem de se aperfeiçoar numa Kegel. Claro que o Marcelo não tem nada com isto, faz muito bem em se dedicar ao seu sonho e é um talento incrível. Minha questão não é com ele, mas com a atual geração, que inverte valores e está fazendo nosso esporte encolher.

    Não quero reconhecimento, não quero atacar ninguém. Quero ver o boliche brasileiro crescer. E, evidentemente, está difícil com as cabeças atuais. E, para mim, a Copa AMF Brasil é mais um equívoco no meio de tantos outros.

    Um abraço.

    1. Décio

      Garanto a você que as mudanças na Copa Brasil QubicaAMF não visam favorecer nem prejudicar ninguém. Todo ano os organizadores e colaboradores (como eu) desta Copa tão importante preocupam-se em conseguir UM NÚMERO MAIOR de participantes e, nesse sentido, várias iniciativas foram tomadas. Infelizmente não deram os resultados desejados.

      Agora em 2012 sugeri, e a organização aceitou minha sugestão, que é de parceria com uma Taça Estadual. Saiba que o Pinheiros, apesar de ser o meu clube, não foi minha primeira opção. Fiz a proposta inicialmente para o Clube Campineiro, que depois de estudá-la acabou por declinar da parceria. Felizmente o Geraldo entendeu melhor as intenções desse novo formato e concordou com a parceria. É claro que, se resultar em sucesso neste ano, o Clube Pinheiros terá preferência nos próximos anos.

      Por ser uma classificatória para o maior evento mundial de boliche, a tradicional Bowling World Cup QubicaAMF, já foi tentado um entendimento com a CBBOL, mas também não chegaram a um acordo. Ao menos, esse ano, ela faz parte do calendário de eventos da CBBOL. Quem sabe seja um primeiro passo para entendimentos futuros.

  4. Sr. Décio Abreu!
    Primeiramente gostaria de dizer que o Sr. bem poderia ter se calado em vez de dizer tamanha asneira!!!

    Para uma pessoa que se diz tão entendida e há tantos anos nesse esporte, está bem desinformado! Uma pena!

    (sobre “o ícone da galera!”) esse “ÍCONE DA GALERA” merece mais respeito! Com certeza o Sr. não parou para pensar em quantos títulos “esse ícone da galera” já conquistou para o nosso País!! E só p/ lembrar ele tem apenas 24 aninhos mas já conquistou os MELHORES TÍTULOS DA HISTÓRIA DO NOSSO PAÍS!!! Quer queira o Sr. ou NÃO!!!! Que nem um décimo desses títulos não tem e nem nunca os terá… porque para isso precisaria ter humildade em primeiro lugar, e isso é uma das coisas que o Sr. não tem!

    Graças a Deus que o Marcelo que o Sr. se refere foi muito bem criado! E com o talento e dedicação que ele tem ++ano$$$ de investimento! Tem SIM já conquistados os maiores títulos da nossa história! Não vou colocar todos eles aqui, pois é de conhecimento da maioria, mas procure se informar, pois são muitos e inéditos!!!
    MEDALHISTA INDIVIDUAL PANAMERICANO é uma delas! Estou falando de nível INTERNACIONAL, não somente sulamericano e torneio das Américas.

    Pare de querer desvalorizar as pessoas e tenha um pouco mais de respeito, principalmente aquelas que estão quietas e tocando suas vidas. Assim como acho que todos aqueles que já ganharam seus títulos devem ser respeitados.

    Aceite e respeite um pouco mais os que aí estão!

    Sem mais nenhum comentário!

  5. Gostaria de deixar meus parabéns ao Bira, Clube Pinheiros e a Pin1 pela iniciativa…

    E deixar um recado para o Décio, ao qual tenho um imenso respeito e admiração pelo que já fez pelo boliche nacional:
    que em 99% das palavras que disse não concordo.

    Faz 6 anos que jogo a Copa AMF e tive a felicidade de poder representar o Brasil em uma delas (México, 2008), que em minha opinião é o melhor torneio internacional de boliche. Bom… nesses 6 anos acho que vi uns 4 jogadores de fora de São Paulo, posso até citar nomes, Rodrigo Hermes, Marcio Vieira, Rafael Gasparini (acho que é esse) e não me lembro mais… e mesmo os jogadores de São Paulo não passavam de 30 inscrições.

    Agora eu pergunto: você viria para jogar a Eliminatória se fosse em um fim-de-semana?

    Quanto ao que disse do Marcelo e mesmo a Marina disse com seus 22 anos, tem o tanto de títulos representativos que tem, não tenho nem argumentos.

    Para não falar que discordo 100% do que disse é sobre o WC, que com certeza foi o melhor jogador que tivemos…

    Grande abraço!

  6. Renan eu sempre gostei de jogar a eliminatória do AMF. Se fosse num fim de semana com certeza eu e o Júlio estaríamos inscritos. Eu quando li o convite comentei a mesma coisa com o Bira sobre dois finais de semana também postei no facebook. Quem já jogou sabe o quanto é bom participar.
    Mas percebo que nunca mais vou poder participar se for mantida a realização da eliminatória em 02 finais de semana. Acha legal o evento ser realizado junto com uma taça, mas lembro que a iniciativa não é pioneira pois já tivemos uma em con junto com a Taça Curitiba. Abs

    1. Rogério, a sua última participação na Copa Brasil foi há SETE anos e nesses SETE anos, no formato de 3 dias seguidos, você não se inscreveu nenhuma vez. O Décio, que adotou a mesma postura de crítica injusta que a sua, não se inscreve há VINTE E DOIS anos.

      Ainda não entendi essa campanha do contra que vocês estão fazendo, totalmente sem sentido e gratuita. A parceria inédita é com a Taça Pinheiros (a da Taça Curitiba foi um fiasco, infelizmente).

      Parece coisa de criança birrenta, que não usa o brinquedo e não quer que ninguém brinque também, preferindo deixar ele num canto até se estragar.

      Pensem que se essa nova proposta não der certo vai acontecer o mesmo que aconteceu em vários anos: não vai ninguém. Simples assim.

  7. Bira deixei de participar, pois no ano seguinte foi imposto um limite de idade máximo se não estou enganado. Depois teve um ano em que não houve eliminatória e voce foi o convidado para ser o nosso representante. Foi quando começou o seu grande interesse nesta competição.

    Bira posso não ter mais participado da eliminatória mas sempre dei muita força a todos os nossos representantes, e sempre afirmei tranquilamente que é o melhor campeonato para se participar.

    Quanto ao fiasco da então Taça Curitiba voce deve estar enganado, ou escondendo números, pois o torneio foi disputado por diversos atletas, vou tentar me lembrar rapidamente (Walter, Bartho, Renato, Marcio, Fabinho) e com mais de 40 inscritos com certeza, sem falar das mulheres. Se voce for der uma lida na lista de inscrito vai ver que todos os principais jogadores brasileiros à época participaram.

    Houve sim uma outra eliminatória em Curitiba realizada no boliche menor e que eu fui o ganhador e deveria ter uns 20 participantes.

    Eu não estou fazendo campanha contra a parceira, mas apenas lamentando a maneira de realização em dois finais de semana. E não é uma iniciativa pioneira.

    Abs

    1. Rogério

      No ano em que fui convidado, 2005, a Copa foi cancelada porque houve apenas 6 (seis) inscritos. É que você, mais uma vez, não estava lá pra ver. Do jeito que você escreveu dá a entender que cancelaram a Copa para me convidar, uma possibilidade impossível, pois nunca a mereci.

      Refuto sua afirmação que a partir daí é que tive interesse na Copa Brasil. Engano seu, pois desde 1998 tenho divulgado esse evento, com a mesma dedicação que tenho divulgado centenas de outros Brasil afora, nesses 14 anos ININTERRUPTOS como editor do Boliche Online.

      Talvez você desconheça a origem e os objetivos básicos da Copa Mundial: é um evento para congraçamento entre os clientes dos centros de boliche da QubicaAMF, facilitando à imprensa especializada que divulgue as qualidades desse mega torneio.

      A MAIORIA sempre disse que não participa de campeonatos com rodadas nos dias úteis por causa do trabalho. Então criou-se um impasse: realizar o evento em dias seguidos facilitaria os inscritos que não moram na cidade sede porém, mesmo assim, esses jogadores de outras cidades alegavam dezenas de outros motivos para não participarem.

      O que você queria? Que a Copa continuasse a ser realizada com menos de 20 inscritos e sem viabilizar a vaga feminina?

      Para se tornar viável economicamente é preciso um mínimo de 30 jogadores para cada divisão. Por ser um evento patrocinado pela iniciativa privada cabe ao promotor decidir se vai custear ou não as despesas de viagem quando o número mínimo de inscritos não é atingido.

      As mudanças que tem ocorrido são tentativas de viabilizar esse evento de forma independente de patrocínio do promotor.

      Aliás, a organização da Copa Brasil está sempre aberta a sugestões que aumentem o número de participantes em formatos, cidades e estados diferentes dos apresentados até então.

      E a parceria com a Taça Pinheiros é inédita sim.

  8. Dona Marina,

    Seu filho é motivo somente de carinho e admiração minha, em todos os sentidos. Por gostar muito dele, vou ignorar suas agressões gratuitas, para falar a verdade, nem terminei de ler seu texto, pois vc tomou o caminho equivocado.

    Conforme eu disse acima, nada tenho contra ele, mas contra a mentalidade atual do nosso boliche. Minha observação se refere aos que acham que, por ele ser um grande talento, o boliche brasileiro vai bem, está evoluindo. Como ficou claro, meu problema é com a galera, não com ele. Pela idade e talento, creio que é a nossa melhor chance de ter um campeão mundial ou medalha de ouro em eventos importantes, como o WC foi. Mas o Marcelo não faz parte do dia a dia do boliche brasileiro, o fato dele se destacar não quer dizer que aqui estamos evoluindo. Ficou muito claro que nada tenho contra ele, ao contrário, leia meu comentário anterior. Você pode e deve ficar muito orgulhosa do filho que tem.

    O Boliche del Rey fez 25 anos e tivemos uma festa maravilhosa para comemorar. Passou o filme do início do boliche brasileiro, da dificuldade de não ter boliches para jogar, do ambiente atrativo que tínhamos, do crescimento técnico e numérico dos praticantes, etc. Revi pessoas que jogavam naquela época, que ambiente tão diferente tínhamos! Que visão do esporte, que mentalidade tão diferentemente positiva! Por isto crescíamos.

    O Renan, que não viu nada disto, não entende o que estou falando. Como é um dos jogadores em evidência e um interessado, deveria saber para retomar o caminho do crescimento.

    Hoje, vejo pessoas que acham que sabem tudo fazendo nosso esporte diminuir. Encolher. Como disse, ganhar um brasileiro até 2005 tinha-se que derrotar o WC (ainda jogando bem), Marcelo, Juliano, Marcio, Caco, Fabio, Rodrigo Hermes, Renato, Oswaldo, Nelson, Rogerão, Daniel, João, Geraldo, eu mesmo e outros, perdoem se a idade me fez esquecer alguém.

    Para ficar claro, enquanto a galera acha que estamos evoluido por causa de um jogador que é hoje um ícone, como o Cesar Cielo, o esporte no Brasil encolhe e cai de nível.

    O que escrevi antes foi um desabafo, nem reli e nem percebi que poderia estar dando margem a interpretações diversas ao meu texto.

    Mas, como você também disse, Bira, minha frustração não acrescenta nada. Difícil é assistir ao desmoronar de algo que demoramos e fizemos muito esforço para construir com amor e dedicação.

    1. Décio

      Quanto ao Marcelo Suartz, meus comentários foram uma reação ao seu “O atual ícone da galera, que tem todo suporte, ainda está devendo, não ganhou nada…”. Ganhou muito, muito mais que qualquer jogador brasileiro do passado e do presente.

      Defender figuras do passado que EFETIVAMENTE nada fizeram pelo boliche, a não ser explorá-lo e sugar tudo dos parcos recursos que o boliche sempre teve, sem NUNCA devolver NADA ao ambiente em que viveu é outra coisa. Um ídolo não é quem tem um olho em terra de cego, um ídolo de verdade é aquele que é atleta exemplar dentro e fora das pistas, que estuda com afinco e dedicação as técnicas do boliche, que RETRANSMITE seus conhecimentos, que se sacrifica, que respeita a família, seus companheiros, a imprensa, seus AMIGOS, seus fãs, seus admiradores. Pegue essa receita de ídolo verdadeiro e aplique nos jogadores brasileiros, do presente e do passado, aí sim você saberá a quem homenagear com justiça.

      Não sei os outros, mas eu, particularmente, não aceito essa teoria que no passado era um paraíso administrativo e técnico no mundo do boliche que foi estragado pela atual geração. As histórias da carochinha não tem só príncipes e princesas, mas reis vilões, rainhas perversas e personagens capazes de trair, malversar, boicotar, fraudar, enfim, fazer qualquer coisa pra conseguirem seus objetivos. E muitos de nós, inclusive eu, sabemos muito do dark side do passado, dos bastidores, das caladas da noite…

      O Del Rey está de parabéns pelos 25 anos e as várias iniciativas que tomou e tem tomado para incentivar o esporte boliche. Agora, colocar a culpa do status quo na nova geração só pode ser piada, porque todos sabem que hoje se colhem os frutos podres das sementes plantadas em terreno infértil no passado. Se é que se plantou alguma semente… ou a verba dela foi diluída numa mesa de cassino em Las Vegas, regadas a doses generosas de whisky?

  9. Bira,

    É verdade não tive o cuidado de reler meu texto. A palavra escrita às vezes nos prega peças, vários desentendimentos por E mail seriam evitados se a comunicação fôsse falada. Agora estou relendo. Me referi às vitórias contra os melhores das Américas algumas vezes em singles e duplas, além de títulos sul americanos individuais e por país, que hoje não acontecem mais. No número de jogadores top que tínhamos e temos.

    Na realidade eu estava impactado pelo choque entre o que vivemos nos 80s e 90s, e o que vivemos hoje. Repito que muitos supervalorizam o que acontece agora e não vêem o que foi conquistado antes, ou seja, que estamos perdendo terreno. Não é saudosismo, é auto análise. Meu propósito é retomar o rumo perdido. Se você acha que está tudo bem, não procura médico, não cura o mal.

    Meu sentimento é exatamente este, se antes estávamos longe de ser perfeitos (leia o Jornal do Boliche e verá várias críticas que seviram para policiar os desmandos da então CBDT), apesar de tudo, o boliche brasileiro crescia em número e nível técnico.

    Se você acha que antes estava ruim, agora então, medindo resultados e encolhimento… Colocar a culpa em antecessores é coisa do PT, Bira…

    Piada é achar que a culpa é dos que construíram, apesar de um passado repleto de erros, mas cheios de medalhas de ouro internacionais. Com certeza não se ganha tantas medalhas de ouro por acaso. Com certeza trabalho e competência estavam envolvidos.

    Se vocês acham que vamos crescendo e melhorando tecnicamente, eu é que choro. É piada de mau gosto.

    Mais uma vez, meu respeito e admiração pelo Marcelo. Concordo inteiramente com sua colocação sobre um ídolo do esporte, Bira. O Marcelo preenche todos os requisitos. Se ainda paira alguma dúvida, foi uma das maiores alegrias ser campeão junto com ele, lado a lado, no Uruguai em 2004. Ou traduzir para o Boliche a reportagem do BJournal com ele. Se quiser saber mais, pergunte a ele sobre o carinho e admiração com que sempre o tratei.

    Já chega, se tudo está bem com o boliche no Brasil, porque tenho que me preocupar?

    Abraços

    1. Décio

      Ainda não entendi em qual encruzilhada deste debate que você seguiu um caminho e eu o outro.

      Então vamos colocar os is nos pontos. Primeiro, NUNCA falei que o boliche hoje é melhor que antes, quer no aspecto técnico ou administrativo. Só é diferente, quer no aspecto técnico como no administrativo.

      Tecnicamente: o arsenal de bolas e recursos é muuuuito maior que o dos anos 60/70, as análises e experiências de hoje seriam inimagináveis há 30/40 anos atrás. Basta ver o que fazem no centro de treinamento da Kegel. As superfícies e os miolos das bolas são desenvolvidos por máquinas e equipamentos de última geração. Não há sequer parâmetro de comparação. É como discutir sobre a pilotagem de um F1 hoje com os charutos da época do Fangio.

      Administrativamente: a rapidez da circulação e o volume das informações é muuuuuuuuuuuuuuuuuito maior que nos anos 60/70. Hoje tem a Internet. E isso basta. Não há mais espaço para improvisos, planos e ações armazenadas na cabeça de dois ou três cartolas. A transparência das contas e o planejamento detalhado é imprescindível para qualquer empreendimento que deseja alcançar o sucesso.

      Não há como negar que hoje em dia é mais fácil aprender a jogar Boliche de forma mais eficiente, até porque alguns defeitos crônicos do jogador são superados por equipamentos específicos.

      As deficiências que vejo na administração do nosso esporte são de seu conhecimento e de todos, porque foram divulgadas no meu artigo PLANOS PARA O BOLICHE BRASILEIRO

      As coisas não andam nada bem para o Boliche Brasileiro. O maior exemplo é o próprio Marcelo Suartz, que só atingiu o patamar mais alto entre todos os jogadores brasileiros de todos os tempos por dedicação e esforço próprios (e familiares, é claro). E principalmente porque buscou aperfeiçoamento nos centros de treinamentos dos Estados Unidos, já que aqui no Brasil não existe nenhum. Nem nunca existiu.

  10. Inteiramente de acordo.

    Nosso descompasso foi, na realidade, causado pelo meu desabafo azedo em que vomitei minha frustração sem o cuidado necessário de rever o que foi dito, como se deve fazer quando se escreve uma carta aberta. As idéias saíram atropeladas e muitas nem fizeram muito sentido ou pareceram coerentes com meus sentimentos quando reli depois.

    Vou tentar me conter, sei que minha tristeza traduzida nestes desabafos não têm acrescentado muita coisa.

    Vejo que me entendeu quando se refere ao Marcelo buscar se aperfeiçoar no exterior. Que aqui não se formam mais os campeões que antes eram formados. Por falta de qualidade no aperfeiçoamento técnico e também quantidade de praticantes.

    Ah, e faltou o rsrsrs depois do PT…

    Abraços

    1. Só um reparo… discordo da sua frase “aqui não se formam mais os campeões que antes eram formados”… nunca houve uma formação PLANEJADA, séria, técnica, contínua e institucional no Brasil de nenhum jogador de boliche. Nunca houve um centro de treinamento, uma continuidade de clínicas, um barracão, um barraco, uma sala, uma salinha, uma mesa…

  11. Valeu, Bira, concordo, mas para isto é preciso patrocínios, planejamento, trabalho, etc. Caimos no mesmo lugar de sempre.

    Outra coisa que mudou, falando de verbas: o valor das inscrições era atrativo para remunerar as casas a contento, o Del Rey, por exemplo, fazia 3 turnos na Taca BH (e ficava gente de fora), começando as 10h, e dava lucro sediar torneios, mesmo fechando o boliche ao público durante todo o fim de semana.

    Hoje, o valor da inscrição é pequeno, temos que jogar cada dia mais cedo (daqui a pouco começará as 7h da manhã) porque os eventos não dão retorno.

    Cada dia fica mais difícil que o esporte tenha verbas, investidores. Estou em Miami, em trânsito para a Bowling Expo em Reno. Te informo se tiver alguma novidade interessante.

    Abraços

    1. A mentalidade dos dirigentes (desde os clubes, quase todos, passando pelas federações e chegando até a CBBOL) está travada em estruturas superadas de administração. Ainda permanece a fórmula arcaica “condominial”, onde os presidentes são vistos (e alguns se vêem) como “síndicos” ao invés de administradores profissionais.

      A idéia antiga do “síndico” é aquela que o eleito para o cargo tem tempo livre, alguma experiência e não necessita de remuneração. Pra piorar, muitos deles se contentam apenas em ser eleitos, agindo de forma burocrática e preguiçosa durante o mandato, sem projeto, sem planejamento, sem ousadia, sem interesses coletivos…

  12. Bira,
    O site é seu e você escreve o que quiser, mas te afirmo que meus amigos Marcio e WC são meus ídolos no boliche sim. E mesmo repetindo a frase dele você foi muitíssimo infeliz ao falar do Márcio e mesmo do Walter. Acho que enaltecer o Marcelo é justo, ele e sua família merecem todos os elogios, mas esquecer o passado á mesma discussão de Pelé e Messi, para falar bem de um não precisa esculachar o outro.
    Qual o brasileiro tem mais medalhas nos Jogos Odesur?
    Qual brasileiro foi a um dos Jogos Olímpicos?

    1. Bruno

      Cada um escolhe seus ídolos e nunca questionei isso. Tem quem goste do Pelé, tem quem goste do Maradona.

      Quanto ao Márcio estou tranquilo, pois há dois anos publiquei uma matéria/homenagem a ele (clique aqui para ver) que fiz questão de traduzir e foi publicada no Bowling Digital (clique aqui para ver). Sem falar em dezenas de outras matérias nas quais o Márcio era o destaque, por isso fico tranquilo quando o critico (até usando palavras dele próprio, pois tem hombridade e humildade rara entre os bolicheiros).

      Quanto ao outro, não merece mais do que tem tido.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *