BOLICHE É DESTAQUE NO JORNAL DA TARDE (SP)

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Os centros de boliche Dragon Bowling e Villa Bowling foram destaques em reportagem especial do jornal paulista JT.

Matéria original por TATIANA PIVA, tatiana.piva@grupoestado.com.br

Nos últimos dez anos, a quantidade de casas de boliche em SP quase triplicou. E há opções para todos os gostos e estilos

Em busca do strike perfeito

Há dez anos, havia seis casas de boliche em funcionamento na cidade. Hoje, são 15 – quase o triplo -, espalhadas por São Paulo. Não há nada que explique, de forma lógica, esse crescimento. O que se sabe é que a onda dos boliches está de volta.

Nos últimos 30 anos, nunca houve tantas casas voltadas a esse tipo de diversão na cidade. Em época de balada, os boliches se modernizaram e também se tornaram lugares para paquerar, dançar, conversar, comer e até mesmo arriscar uns strikes, arremesso em que o jogador derruba todos os pinos de uma só vez.

Para esta reportagem, o JT visitou dois boliches bastante representativos de São Paulo: o Villa Bowling, o mais novo da capital, no Shopping Vila Olímpia; e o Dragon Bowling, do Shopping Center Norte, um dos mais antigos em funcionamento, inaugurado em 1993. O Villa e o Dragon são exemplos perfeitos da diversidade de público apreciador do jogo.

O primeiro tem equipamentos modernos, 12 pistas, decoração em cores vibrantes e iluminação discreta. No final das pistas, logo acima dos pinos, há telões passando clipes musicais e shows. A lanchonete tem poltronas confortáveis e o cardápio vai do trivial hambúrguer e refrigerante até uma refeição completa (como o penne com tomate fresco e rúcula, a R$ 26, para uma pessoa) e – acredite – champanhe Chandon (R$ 59, a garrafa). É o boliche com classe.

No Dragon Bowling, o estilo é outro. O piso é de madeira, a iluminação é comum (bem mais clara do que no Villa) e na decoração predomina a cor laranja. Com 24 pistas, o lugar tem lanchonete servindo sanduíches, refrigerante, cerveja e a pedida mais famosa da casa: a pizza de mussarela (R$ 12).

Os estilos das casas são bem diferentes. E isso, obviamente, reflete no público de cada lugar. Mas o fato é que os boliches têm atraído os mais diversos tipos de pessoas. “O boliche é um lazer para todas as idades. Frequentam os filhos, os pais e os avós”, diz Caco Cruz, um dos sócios do Villa Bowling e que também é pentacampeão sul-americano da modalidade.

Desde que foi inaugurado, há cerca de um ano, o Villa tem recebido mais de 800 clientes por dia. Um deles é o publicitário José Silva, 44 anos. Ele trabalha na região e conheceu o local durante a semana, com um grupo de amigos. “Moro na Granja Viana e resolvi trazer minha família toda. É um ambiente agradável e divertido. Além disso, posso vir tanto com os amigos quanto com a minha mulher e meu filho”, diz.

Do outro lado da cidade está o Dragon Bowling, no Shopping Center Norte. Ali, a estrutura e os equipamentos são mais antigos, mas isso não atrapalhou em nada a diversão das cerca de 300 pessoas que estavam no local durante esta reportagem. A maior parte do público que frequenta a casa é de adolescentes. Mas sempre há pessoas com mais idade, como a aposentada Lilian Rossi, 58 anos, que liderava um grupo de 12 amigos. “Eu estava com uma turma do interior em casa e trouxe todo mundo. Aqui, tem desde criança de 10 anos até meu marido de 78”, diz ela. “E todo mundo se diverte”.

Essa, aliás, é uma das grandes vantagens do boliche. “É um tipo de diversão totalmente democrática”, diz Geraldo Couto, presidente da Confederação Brasileira de Boliche.

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