INCÓGNITAS
Quanto mais
incógnitas melhor. Para quem ???
O motivo desta matéria é
apenas tentar esclarecer o porque de algumas atitudes que convivemos
hoje no nosso esporte boliche que parecem não ter mais solução de
continuidade.
O artigo recém publicado do Márcio Vieira (aliás bastante correto porém tardio pós o Duplas
Mineiro) que clama por uma paridade ou no mínimo igualdade de condições
de disputa por uma vaga Sul-americana, me chamou a atenção.
Refiro-me ao condicionamento da
pista quando vamos iniciar uma disputa seja ela válida pela CBBOL ou
por qualquer das nossas Federações (Taças).
Por que somos obrigados a saber
por exemplo, quantos pés de óleo serão aplicados na pista somente
dois dias antes da competição?
Quem decide esta
passagem, se é jogador,
leva alguma vantagem sobre os outros jogadores?
Será que ele não comenta o que irá decidir com alguns
amigos, o que também
torna o pêndulo da balança um pouco tendencioso?
Por que isso?
Para que gerar desconfiança já que acredito que não é esta a
intenção das Diretorias Técnicas?
Nos recentes campeonatos Sul-americanos (e eu joguei os dois últimos de
Seniores e
Clubes) havia, no mínimo, duas semanas antes, o mapa de
condicionamento das pistas no site do evento, para todos os
participantes terem pelo menos idéia de qual material levar para a
disputa.
Pelo que
sei , até para o Pan-americano foi divulgado a passagem de dois dias 32
pés e dois com 42 pés.
Esta não é uma forma
de, pelo menos a nível informativo, buscarmos igualdade de condições
de jogo entre os participantes?
Por que
não podemos agir igual? No
mínimo, aos que viajam, poupará cargas desnecessárias e excesso de
bagagem !!!
A divulgação deste tipo de
informação, bem como outras como horários de jogos, locais de
estadia, etc, também são formas de paridade de condições e deveriam
fazer parte do nosso calendário de disputas pois somente com um pouco
de profissionalismo poderemos iniciar a árdua
escalada para tornar nosso esporte mais forte e em evidência no
âmbito nacional.
Ademir Medina
Atleta Paulista