A CBG - Confederação Brasileira de Golfe está
fazendo um trabalho nacional, principalmente em São Paulo, para ter o
maior número de sócios possível.
Hoje o golfe conta com quase 15 mil praticantes e 62 campos
oficiais, para um esporte, que se fizer uma garoinha, na terra da
garoa, não é possível jogar.
Já a preocupação da CBBOL
é colocar o boliche como esporte olímpico. Acho válida. Quanto a
aumentar o número de jogadores com a construção de um centro de
treinamento, passagem de óleo normal, como foi em Ribeirão Preto e Rio
de Janeiro, nem pensar. Estão esperando a promessa do Tio Sam. Basta ver
o que aconteceu no campeonato de seleções em
São Paulo. A CBBOL gastou dinheiro (R$ ?) no aluguel de uma máquina que
espirra óleo (ou óleo com fermento
para engrossar e ser chamado de gel) em qualquer lugar da pista e do
approach.
Jogadores técnicos e estudiosos como é o caso do
Márcio Vieira, Rogério Mattos, Fábio Rezende e o melhor jogador do
Brasil durante muitos anos Walter Costa, não conseguiram jogar
direito, as
médias em todas as categorias ficaram abaixo dos 200 pontos. O campeão do All
Events foi o Renato Castellões com a média de 195,54.
Parece-me que é a terceira vez que a CBBOL promove este vexame de
espalhar gel prejudicando a performance de todos os atletas.
Atletas esses que gastam de 3 a 4 mil reais para se deslocar de seus Estados com a intenção de jogar boliche, pura ilusão, ficam emburrados
mal humorados e com vontade de esganar o responsável. A equipe do Pará fez
uma viagem de 45 horas de ônibus, para que? Para voltar mais 45 horas
xingando os responsáveis.
Mas, tudo bem, o Presidente abraçou o Ministro. O
Ministro deve ter, como todo político, prometido mundos e fundos.
Cumprir?
Se o Presidente tem a vaidade de ser o homem que colocou o esporte
Boliche nos jogos olímpicos, tudo bem, esta no caminho certo. Continue
abraçando políticos, ouvindo, ouvindo, ouvindo. Vai ficar surdo.
É desanimador.
Jack Sampaio