(por Bira
Teodoro)
CBBOL: nem cutucando
se mexe,
será que travou?
A
Confederação Brasileira de Boliche está sob nova (?) administração
(?) desde janeiro de 2001. Já se foram dois anos e meio de muitas
promessas, desencontros, experiências, frustrações e, principalmente,
falta de ações concretas e planejadas. Se a nova diretoria resolver
apresentar um balanço, a exemplo do que fez o Presidente anterior no
Relatório de Atividades em 20/12/00 terá que ser um obra de
ficção, pois a estagnação das atividades da nossa instituição
máxima é de conhecimento geral.
Algumas poucas iniciativas não passaram das primeiras fases, sem a
continuidade e o aprimoramento necessários na implantação de projetos
sérios.
Nem sequer um Ranking Brasileiro confiável e atualizado foi divulgado
nos últimos meses. As convocações foram montadas quase que
secretamente, mal divulgadas ou, até, divulgadas após o embarque dos
selecionados.
As federações e os clubes não tiveram até agora o apoio jurídico e
administrativo que tanto precisam. Nem sequer um cadastro regular dos
clubes foi apresentado à comunidade.
É uma agonia sem fim.
Uma proposta apresentada individualmente
pelo Sr. Fabrício Bruno Cardoso, foi inicialmente ridicularizada por um
diretor da CBBOL, depois o Presidente solicitou maiores esclarecimentos,
que foram apresentados pessoalmente na Taça BH 2003 porém, como
declara o próprio autor do projeto: "Há mais de um mês que
estive em Belo Horizonte para conversar com o Sr. César, que sempre disse que uma reunião era
importante para discutirmos sobre
o boliche. O que fiz? Fiz um projeto piloto levei para ele e apresentei.
Foi me dito que em breve eu receberia uma resposta. Mais uma vez
não me responderam. Fiz novos contatos e também não fui
respondido. Muito bem, lendo o grande site da confederação, fiquei
sabendo que os clubes que vão disputar o sul-americano não terão nenhum
apoio e que os atletas juvenis que vão participar do Mundial também não irão
ter apoio da CBBOL. Brincadeira!
Se já tivessem me dado uma resposta, a história poderia ser bem
diferente. Não posso representar alguém que não me fornece um
documento possibilitando o meu trabalho. Nenhuma empresa iria acreditar
em mim. Nem mesmo fui autorizado verbalmente!",
revolta-se Fabrício, que possegue: "Continuo a disposição da CBBOL, e de toda comunidade bolicheira.
Em
breve estarei publicando um artigo, falando da preparação para os
atletas do boliche."
A decadência da administração do boliche brasileiro é tristemente
visível e eventuais jogadas de efeito, sem planejamento e continuidade,
não servem para nada, a não ser adiar o colapso inevitável.
Para piorar o cenário, observamos que alguns interessados em derrubar a
atual diretoria da CBBOL tem um currículo tão ou mais pobre quanto.
Que Nossa Senhora dos Pinos nos ajude!
Bira Teodoro
maio/2003