por Jonga Frank*, atleta baiano (*vide esclarecimento após o texto)
Resposta às lamentáveis reportagens bairristas e tendenciosas exibidas pelo Diário de Pernambuco, patrocinador da última Taça
Recife.
Nas primeiras reportagens, fica evidente a falta de conhecimento e informações daqueles
que se aventuraram a escrevê-las. Mas até aí, normal, pois é ainda hoje muito difícil
termos uma imprensa realmente conhecedora do nosso esporte e ainda (em determinados
eventos), pessoas que estejam preparadas para passar informações corretas e
precisas para a mídia.
Porém, a minha maior revolta é direcionada à forma tendenciosa e bairrista (como já
citei anteriormente) como os resultados foram divulgados. Afinal de contas, desmerecer as
finais com handicap (disputa que, dentre as 36 duplas participantes do evento, descartava
apenas as 5 finalistas da primeira divisão e as 5 da segunda), apenas porque os atletas
locais foram batidos por uma dupla baiana (campeã) e pela dupla brasiliense
(vice-campeã), que nos deu a honra de prestigiar o nosso Circuito (Eugênio e Artur
Carvalho) é, no mínimo, uma grande injustiça.
Além disso, enaltecer as vitórias locais nas categorias feminina e juvenil sem citar que
só haviam duplas locais nestas categorias denota uma certa falta de memória (ou
espaço).
Finalmente, foi ainda de péssimo tom o trecho de reportagem que se referiu à dupla Frank
Williams e Márcio Bandeira, definindo-os como "a decepção", devido ao fato de
Frank ter realizado uma partida perfeita alguns dias antes e ter chegado "ao Recife
cheio de moral". Quanto a este segmento, vou "apenas" ressaltar como é
lamentável ler reportagens elaboradas por pessoas despreparadas e desinformadas, que
através do seu total desconhecimento (e desinformação por parte daqueles que deveriam
dar suporte), acabam revoltando aqueles que conhecem e gostam do esporte; e conhecem e
sabem respeitar os atletas que o praticam.
Jonga Frank
ESCLARECIMENTO:
A mensagem acima, é uma opinião individual minha, discordando inclusive das
opiniões de outros Diretores da FBBol. Não estou neste momento falando em nome da
Federação por mim dirigida, mas em meu nome; ou seja, quem colocou a opinião (a qual
reafirmo com todas as palavras, das quais estou plenamente convicto) fui eu, que sou
Presidente da FBBol, porém não foram palavras em nome da Federação.
Gostaria ainda de esclarecer (como creio já tenha ficado evidente) que as críticas por
mim elaboradas (e aqui reafirmadas) foram dirigidas aos responsáveis pelas reportagens; e
não à FPEBOL ou seus membros integrantes, inclusive por acreditar que eles também não
devem corroborar com as "lamentáveis reportagens".
Jonga Frank