Todos nós, quando crianças, ganhamos uma roupa, um tênis, uma
bola, brinquedos, muitos presentes ligados ao esporte. Nem damos
importância, por sermos uma criança em formação, da marca ou da
modalidade esportiva, muito menos como vestir sozinho um
vestuário esportivo.
À medida que crescemos, embora ainda dentro da fase infantil,
começamos a gostar de um Clube do coração, ou pela cor da sua
camisa, pelas suas conquistas, pela presença da torcida, ou pelo
fato de ter aquela modalidade esportiva que mais gostamos, às
vezes, de muitas ao mesmo tempo, futebol, voleibol, basquete, e
tantas outras.
Nessa fase, o esporte começará a fazer parte dia-a-dia da nossa
vida, praticaremos a modalidade esportiva que mais gostamos com
a camisa do Clube que mais admiramos.
Assim o esporte se desenvolverá em nossa vida, vamos aprendendo
pela família, na escola, que devemos entender que, em qualquer
modalidade esportiva escolhida, a presença e a amizade dos
nossos amigos serão fundamentais a fim de constituirmos base bem
sólida crescendo com o verdadeiro espírito esportivo, ou seja,
saber ganhar como saber perder, não importa o Clube, não importa
a modalidade esportiva.
Com esse espírito esportivo bem enraizado dentro de nós,
tornando a forte bússola que nos guiará corretamente nosso
comportamento, pensamento e em nossas decisões em todas as áreas
das nossas atividades, em estudo e trabalho, o esporte traçará
de forma correta o seu próprio caminho, enfrentando quaisquer
obstáculos na sua trajetória, ora fáceis, ora difíceis, mas um
desafio que o esporte sempre sairá vitorioso.
É importantíssimo estarmos conscientes do direito constitucional
ao esporte e a livre escolha da nossa modalidade esportiva, além
de compreendermos que a amizade, família e paz que aprendemos
naquela fase inicial do esporte nas nossas vidas, deverão estar
presentes e constituirão a tal bússola, que nos guiará e
definirá o nosso correto modo de entender e agir.
O esporte é liberdade e igualdade, é cultura e cidadania, é
inclusão social, como também solidariedade e pacificação,
projetos sociais e humanitários, para todos que estejam
envolvidos direta ou indiretamente com as atividades físicas e
esportivas, provando que o esporte sempre evoluirá se
consolidarmos em todas as nossas idéias e decisões essas
palavras tão nobres, ditas no iniciar deste parágrafo,
totalmente voltadas para um futuro positivo, visando um otimismo
eternamente duradouro.
Antonio Luiz Cruz Martins
De um esportista humano e pacificador
30.05.11