Festival de Girudos
Guatemala, Julho, 2004

É de conhecimento de todos que um dos maiores "girudos" do Brasil é o Marcelo Suartz, pois bem, ele era apenas mais um no X Campeonato Pan-americano Juvenil - Zona Americana, na maior concentração de revoluções do hemisfério, parecia até campeonato de quem dava mais na “pelota” e, se somássemos todas essas revoluções, poderíamos iniciar um tornado.

Só que revolução não é tudo, isto vai para quem esta começando a jogar boliche e também para aqueles que se sentem frustrados por não girar tanto a bola.

Foi um festival de mensageiros, recadeiros, e-mail’s ou do que queiram chamar, mas também foi um festival de bolas sem precisão e pinos isolados fritados.

Não é preciso 20 revoluções para derrubar 10 pinos, mas sim é necessário que a bola chegue no pocket  com uma boa angulação e velocidade. Mais importante que o giro é a REPETIÇÃO e quanto mais revolução mais difícil é controlar a bola e exige muito mais horas de treinamento. A repetição está diretamente ligada a um bom “timing” que propicia uma boa chegada e quem chega bem ... repete.

Mais importante que “despirocar a bola” é trabalhar o approach e principalmente a segunda bola. O jogo não é feito apenas de strikes, o spare é o que diferencia o bom jogador.

Por falar em girudos, o campeão do all-events foi o Canadense que menos dava na bola e tinha a trajetória mais comportada. O Colombiano que ficou em segundo também.

Comentário dos nossos meninos: - O jogo desses caras é “carniça” ... “three finger’s”.

Comentário aqui do Tio: - Só que eles chegaram ... e levaram as medalhas ...

Girar a bola é legal, repetir arremessos é melhor ainda!

Treinem approach e pinos isolados e não tirem o olho da seta ...

Benê Villa

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