Apenas
uma frase ...
Guatemala, Julho, 2004
É muito interessante o que uma frase
pode desencadear ... especificamente essa: “gostaria
de não me sentir como um monitor de Colônia de Férias”. Essa
frase está movimentando vários os setores da “Comunidade Bolicheira”.
Mas será que a movimentação esta sendo positiva? Em que sentido?
Quando conclui meu artigo “Vivendo e
Aprendendo”, a intenção era fazer com que a comunidade colocasse
mais atenção em como estamos mal estruturados, mas acho que o tiro saiu
errado, “errei o break”.
O que vejo é um comportamento como o de um “jogador limitado”, que errou
e agora está querendo passar a culpa para alguém ou para alguma coisa –
no óleo, na bola, no trânsito, no garçom ou até mesmo na guerra do
Iraque, só não reconhece que o que ele não tem são ... os “fundamentos”.
Parece que estão mais interessados em saber quem se comportou bem ou mal,
estão querendo encontrar os culpados. Só que os culpados não foram para
a Guatemala, para lá foram os efeitos e não as causas.
Tudo isto me faz lembrar de um texto que enviei há algum tempo para o Décio
e outros amigos. A diferença entre “foco no problema” e “foco na
solução”.
Na conclusão de meu relatório para a CBBOL fui muito claro:
“Para finalizar, a intenção deste relatório não é punir e
sim usar essas falências para preparar melhor nossos atletas, tanto na
parte cívica, quanto em suas responsabilidades como jogadores e
civilidade em outros paises. Repito, não gostaria que fossem punidos mas
sim orientados... muito antes de sair do país e vestir um uniforme da
seleção”.
Frase do dia: “Fiz
um relatório e não uma frigideira”, e não gostaria que fosse
usado como tal.
Mantenham
o “foco na solução” e não no problema.
Benê Villa
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