A
Hora do Boliche
Na
série que o Jornal da Globo está apresentando sobre o Pan do Rio de
Janeiro, é hora do boliche – um esporte que tenta conquistar a
primeira medalha nesta competição.
Fábio
Rezende cresceu vendo este esporte. “Meu pai jogava boliche, foi da
seleção paulista. Meu irmão mais velho jogava muito bem, vestiu a
camisa da seleção brasileira e chegou a ganhar um título
mundial"
Agora, é a vez dele arremessar pelo
Brasil. Fábio Rezende é o melhor atleta do país neste esporte que
precisa de força e jeito para encontrar o caminho certo em busca do
alvo: os pinos.
Dez pinos derrubados numa só jogada
fazem um strike. É o grande objetivo do boliche – como um gol no
futebol. Nos Jogos Pan-Americanos quanto mais pinos o Brasil derrubar,
melhor.
Se o atleta não derrubar todos os
pinos no primeiro arremesso que fizer, ele tem mais uma chance, sempre
sem pisar na listra preta que marca o início da pista.
Fábio e mais três atletas vão tentar
derrubar uma marca negativa do esporte: o Brasil nunca conquistou
medalhas no Pan com o boliche. “Essa será a quinta edição em que o
boliche estará nos Jogos Pan-Americanos, começou em 91, em Havana.
Agora, é a nossa grande chance”, diz ele.
Assim como a bola de boliche pode tomar
outro rumo, o Brasil espera no Rio de Janeiro – finalmente – acertar
a mão.
(matéria original do http://jg.globo.com/JGlobo/0,19125,VTJ0-2742-20070510-280655,00.html)