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02/07/03 - NOVO BARRA BOWLING

(por Márcio Martins)

Em grande estilo

Barra Bowling é reinaugurado em grande festa, com direito a show acústico do Cidade Negra

O boliche do Rio volta à sua casa mais conhecida. Num belíssimo evento, contando com aproximadamente 500 convidados, entre globais, personalidades e bolicheiros, o Barra Bowling retomou as suas atividades após quase quatro meses fechado para reformas, que colocam a casa novamente entre as melhores do Brasil e da América Latina.

A casa, que estava abarrotada de gente bonita, ofereceu um excelente buffet aos convidados. Todos puderam desfrutar de ótimas bebidas e canapés ao som da voz de Toni Garrido, nos vocais do Cidade Negra, em belo palco montado sobre as pistas.

Outro ponto bastante disputado foi a bancada de crepes, onde cada um montava o seu em meio a dezena de iguarias e temperos.

Praticamente tudo é novo no Barra Bowling. O approach e a cabeceira de todas as pistas, cadeiras, house balls, sistema de marcação de pontos, monitores, pinos - agora sintéticos - e máquina de óleo foram importados e estarão à disposição de todos os praticantes.

Todas essas mudanças agradaram profundamente aos bolicheiros cariocas, confiantes no reerguimento do Estado no cenário nacional.

O campeão sul-americano individual, Márcio Vieira, era um dos mais satisfeitos com a volta do Barra.

Antes de tudo é uma casa administrada por atletas de elite do nosso esporte, como o Caco e o Paulo Verly, o que propiciará as melhores condições de treinamento possíveis para os jogadores cariocas.

O presidente da Federação de Boliche do Rio de Janeiro, Toninho Carvalho, estava exultante.

Aqui nossos atletas já consagrados poderão jogar o que de melhor sabem e serão peças fundamentais para a renovação do nosso esporte. Aposto que o Rio de Janeiro irá lutar pelos títulos do Brasileiro de Seleções deste ano, comentou.

Alessandra Alves, presidente da Liga Norte de Boliche, mostrou-se satisfeitíssima com a reinauguração.

A Liga terá a oportunidade de fazer todos os seus torneios numa casa de altíssimo nível. Todos os atletas saem ganhando com isso.

Reinaugurado depois de uma reforma que custou cerca de R$ 2 milhões, o Barra Bowling é a única pista do Rio com as especificações internacionais do esporte. Tanto que as 20 pistas voltaram a ser os locais de treinamento da equipe do Vasco, uma das mais fortes do estado, e de jogadores de outras, como a Contrapinos. Aberto aos experts e ao público em geral (que ganha até meias descartáveis), o lugar é concorrente à sede da modalidade no Pan-Americano de 2007.

Integrante da equipe do Vasco, a engenheira Lúcia Vieira explica que, antes da reforma, os atletas tinham de ir ao boliche do Norte Shopping, que já precisava de manutenção nas pistas e acabou fechando.

O tamanho da pista é oficial e o software de contagem de pontos é o que há de mais moderno neste mercado. Ficou muito bom — diz Lúcia.

Assim como o marido, Márcio Vieira, Lúcia foi convocada para participar do Campeonato Mundial, na Malásia, em setembro. Mas, por falta de verba e patrocínio, ambos podem ter de desistir da viagem.

Somos uma equipe amadora, no verdadeiro sentido da palavra. Lutamos muito para conseguir realizar os nossos objetivos. A confederação nos ajuda mas nem sempre dá para participar das competições — diz ela, que começou a jogar boliche em 1985, quando o boliche Pé-de-vento ainda funcionava, em São Conrado.

O estudante Renan Guerra, da equipe Contrapinos, é outro apaixonado pelo esporte. Aos 14 anos, ele treina às quartas-feiras e compete aos sábados. Na sua família, não há tradição no esporte. Ele começou a jogar boliche de brincadeira, com amigos e, de tanto que gostou, decidiu ter aulas particulares para aprimorar a técnica.

Nas férias, tive muito mais tempo para treinar. Praticamente vinha ao boliche todo dia — conta ele.

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