Fábio Ribeiro vai para Sergipe.

  Implantação de um Boliche em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, obriga a renúncia do Vice-Presidente da Federação Baiana, Fábio Ribeiro.

  Ribeiro se propõe a implantar e desenvolver o esporte no estado de Sergipe, inclusive com a fundação da Federação Sergipana até o final de março de 2002.

A íntegra da carta-renúncia é a seguinte:

"Salvador, 29 de dezembro de 2002.

Carta aberta aos amigos do Boliche,

  Pratico este esporte que tanto me fascina como atleta federado desde de 1996 e cada vez me apaixono mais por ele e felizmente para mim ele acabou se tornando em meu trabalho, o que me dá ainda mais prazer em batalhar para que nosso esporte cresça.

  Nesses quase seis anos de esporte consegui fazer inúmeros amigos pelo Brasil a fora e até amigos estrangeiros, gente com a qual aprendi muito e que me fizeram melhorar como pessoa e atleta e a estes amigos endereço esta correspondência para agradecer a todos tamanha colaboração para que eu conseguisse alcançar inúmeras vitórias em particular para o Boliche Baiano e Nordestino mas sempre com o intuito de ver o Boliche Brasileiro crescer.

  Estou iniciando um novo desafio profissional que é a implantação de um Boliche em Aracaju-SE e como parte deste desafio estou me propondo a implantar e desenvolver o esporte no estado de Sergipe e o passo fundamental para isso será a fundação de uma Federação local, o que pretendo concluir até o fim do primeiro trimestre de 2002, e isto, além da minha constante ausência na Bahia, me obriga a renunciar à Vice-presidência da Federação Baiana de Boliche aonde venho trabalhando desde que fui eleito presidente em fins de 1998, mas gostaria de deixar claro de que continuo como fiel colaborador da FBBol, de seu presidente Jonga Frank e do provável futuro Vice, Toninho Albuquerque.

  Nesta “despedida da Bahia” queria deixar claro minha gratidão para com todos aqueles que junto comigo foram de fundamental importância para o crescimento do Boliche Baiano e da solidificação do Boliche Nordestino(Jonga, Toninho, James, Jailson, Valério, Di Pace e tantos outros voluntários para o Boliche) e também à Marco Aurélio e César Maciel que à frente da CBBol nunca se furtaram a nos ouvir, ajudar e debater em questões sobre o Boliche Estadual, Regional e Nacional.

  Não posso esquecer é claro dos demais amigos Bolicheiros de todo o Brasil que nos ajudaram seja na nossa divulgação: como Bira, ou com o seu apoio e sugestões como Walter, e torcer para que os dirigentes do nosso esporte, principalmente os da Bahia, tentem pensar sempre no Boliche como um todo sem esquecer que sem a base da pirâmide não há topo, e ter sempre o cuidado de não permitir que vaidade ou interesses pessoais venham a se sobrepor ao que é melhor para o esporte Boliche.

Fábio Ramos Ribeiro"