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30/10/01 - AS FINAIS DO RALLYE PAULISTA!

(por Bira Teodoro)

Melhorou um pouco ... afinal! (E a volta da censura)

Neste domingo passado, dia 28, aconteceram as finais do Campeonato Paulista Individual 2001.

No sábado, houve uma surpresa para os participantes: a FPBOL distribuiu antes do início da terceira rodada um kit para todos, contendo um  manual de Boliche (com história, equipamento, regras básicas, ética do jogo e glossário), um mapa de acompanhamento completo e individualizado, o recibo da inscrição no campeonato e uma carteirinha plástica atualizada. Uma iniciativa louvável, mesmo que tenha sido como servir apressadamente uma refeição aos passageiros de um vôo prestes a pousar.

A organização não enviou as planilhas finais para o nosso site, devido à proibição expressa do presidente da FPBOL, o Júlio. Felizmente contamos com colaboradores democráticos que sanaram essa flagrante obstrução à liberdade de informação, nos repassando as planilhas proibidas.

Tal atitude autoritária apenas reafirma o estilo opaco e ditatorial do atual presidente.

Para evitar que também sofram represálias resguardaremos nossas fontes.

A finais da primeira Divisão Masculina foram de alto nível técnico, tanto quanto na Pasárgada Guarulhense. No primeiro jogo Álvaro Gresppi ganhou de Celso Azevedo por 236 a 183, mas no segundo jogo perdeu para o presidente Júlio (237 X 205). Na finalíssima, o presidente Júlio ganhou a primeira disputa com o campeão do All Events Fábio Rezende (258 X 247), mas perdeu no desempate por apenas dois pinos (249 X 247).

Alguns finalistas e dirigentes fumavam desvairadamente durante a competição, num péssimo exemplo para as próximas gerações que deveriam estar lendo, naquele momento, a página 9 do manual distribuido pela própria FPBOL, que diz: "O fumo, o alcool e outras drogas são incompatíveis com a prática do esporte."

Na primeira Divisão Feminina, Suzilene Ivata ganhou de Neli Valbom por 190 a 186. Em seguida Suzilene surpreendeu Roseli Santos com 223 a 167. Embalada, a eficiente pequenina Suzi jogou na mesma altura que a campeã do All Events Marilza Yasuoka e encarrilhou um 254 contra um aplicado 171. No jogo desempate Marilza mostrou sua experiência e técnica ganhando da Suzilene por 221 a 162.

Na segunda divisão masculina, o "seu" Carlos José Marin abafou Eliezer Câmara com 191 a 186. Na segunda partida, Nilton Silva ameaçou uma partida perfeita e ganhou de Marin  por 278 a 168, mas a seguir não resistiu ao jogo do Campeão do All Events Cléo Duarte (205 X 172).

Na segunda Divisão Feminina, Márcia Silva (162) ganhou de Paula Duarte (125), mas perdeu a seguinte para Elisa Kim por 200 a 155. Fernanda Ortiz, se segurou fechando um spare 1-3-6-10 para ganhar apertado de Elisa por 165 a 159.

Na terceira Divisão Masculina, Carlos Santos ganhou de Afonso Dias (228 X 193), mas perdeu a seguinte para Paulo Rosa (216 X 161), que perdeu-se na final para o líder do All Events Francisco Eberl (192 X 136).

Na terceira Divisão Feminina, Teresa Setani chegou em quarto lugar e teve que ganhar todas as partidas finais para chegar ao título. Primeiro ganhou de Maria Stangari (156 X 122), depois de Marize Corrêa (152 X 138). Na finalíssima ganhou duas vezes da Campeã do All Events Maria Barros, primeiro por 199 a 149 e depois numa nervosa partida por 139 a 138.

Na quarta Divisão Masculina, o quarto colocado Roberto Rubertone ganhou as duas primeiras, primeiro de Beto Calegas (169 X 150) e depois de Osmar Olavo (223 X 191), mas perdeu a finalíssima para Fernando Resende (176 X 126), homônimo do nosso sempre saudoso campeão Fernando Rezende.

Na Divisão Especial, formada por rejeitados de poucas partidas e médias razoáveis, Márcio Paschoal ganhou de Lica Pelege 190 X 130, mas não resistiu ao Rubens Elias (164 X 162).  Rubens ganhou a primeira do Campeão do All Events Bira Teodoro (202 X 198), mas ficou perdido no desempate e perdeu o título por 216 a 144.

Em pelo menos uma oportunidade, não foi seguida a regra no caso de interrupção de partidas por quebra de pistas, pois ao invés de terminarem as partidas a partir do último frame jogado antes da quebra, o placar foi zerado e começou-se no primeiro frame, num flagrante desrespeito às normas da Federação e do esporte Boliche em qualquer parte do mundo.

Chamou a atenção, também, o alto número de desistências e faltas nesse destrambelhado campeonato, mesmo organizado pela maior federação de boliche do país, segundo palavras do presidente Júlio, esquecendo-se, quando afirmou isso, que havia 12 clubes quando assumiu a presidência e agora apenas a metade desses clubes está ativa e regular.

Fala sério!

 

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