(notícia enviada por Fábio Ribeiro)
![](../../images/atarde.gif)
Chuva anima Torneio de Boliche
por Miguel Brusell
O domingão chuvoso pode ter atrapalhado algumas competições esportivas que
estavam programadas para Salvador, mas caiu como uma luva para decisão da I Taça
Salvador de Boliche, válida como etapas dos circuitos baiano, nordestino e brasileiro, no
Aeroclube Plaza Show, desde a quinta feira. Para o boliche, a chuva só serviu para encher
ainda mais a pista do shopping, que recebeu um bom público ontem.
A competição, que reuniu 84 atletas da Bahia, Pernambuco, Distrito Federal, São Paulo,
Alagoas, Sergipe e Minas Gerais, foi disputada entre duplas - na 1ª e 2ª divisões com
handcap (vantagem obtida pela média de pontos) -, e na categoria individual - em quatro
divisões, 1º, 2º, feminina e juvenil.
No total, cada participante disputou 24 partidas, desde a quinta-feira, na fase de
classificação, com os finalistas podendo disputar entre uma e quatro partidas a mais.
Em cada partida, o atleta tem pela frente dez grupos de dez pinos, com cada grupo
sendo chamado de frame. Em um frame, o bolicheiro tem direito a dois arremessos para
derrubar o conjunto dos dez pinos, comenta Fábio Ribeiro, um dos organizadores do
esporte no Estado. Quando os pinos são derrubados com um só arremesso acontece o
strike, completa.
Já a contagem dos pontos não é tão simples assim. Ela envolve um jogo de somas não
muito fácil de se entender, mas que ficou facilitado a partir do surgimento da
arrumação de pinos eletrônica, já que no início os pinos eram levantados por alguns
garotos. Na maioria dos boliches de hoje em dia, a contagem de pontos é calculada
automaticamente através do mesmo programa responsável por levantar os pinos após as
jogadas, revela Ribeiro.
Estrela
Na competição, quem esteve presente pôde acompanhar a performance do mineiro Walter
Costa, que ocupa a primeira posição no ranking brasileiro e é uma das maiores estrelas
do boliche nacional. Eu já fui oito vezes campeão brasileiro, três vezes campeão
sul-americano e uma vez campeão das Américas individual, dupla e duplas mista, além de
ter participado da Olimpíada de Seul, quando o boliche foi incluído como esporte de
apresentação, revela Walter Carvalho.
E tudo isso começou quase que por acaso. Eu nasci na cidade de Goiânia, em Minas
Gerais, mas já morei em diversas cidades. Comecei a praticar o boliche quando morava no
Rio de Janeiro. Junto com uns amigos fui, cerca de 25 anos atrás, à pista Meu
Boliche, na Estrada da Canoa, muito mais com o objetivo de paquerar do que de jogar.
Entrei em contato com o esporte e nunca mais parei, revela.
Com a carreira repleta de conquistas, o mineiro nem se lembra quantas vezes já conseguiu
os 300 pontos máximos em uma partida. Acredito que foram mais de dez vezes,
revela. Mas, sem dúvidas, o que me atrai mais no boliche é o ambiente familiar,
já que se pode jogar três gerações de uma mesma família, revela o campeão que
trabalha como representante comercial de uma empresa americana que fabrica equipamentos
para boliche.
Para ver os resultados finais da I
Taça Salvador de Boliche, clique aqui.
|