RELATÓRIO RESUMIDO DAS
ATIVIDADES EM 2000
1.
ORGANIZACIONAL/ADMINISTRATIVO/LEGAL
ASPECTOS
POSITIVOS
As poucas atualizações produzidas na NORMABOL em 2000 e as propostas
para 2001 demonstram que estamos nos aproximando do ideal, pois nenhuma
delas pode ser caracterizada como mudança nos princípios adotados, à
exceção da proposta de alteração no Brasileiro de Clubes, que está
sendo revista pela nova diretoria a ser eleita.
Conseguimos aprovar todos os nosso projetos junto
ao INDESP, o que permitiu nossa participação nos eventos internacionais
e a obtenção dos excelentes resultado verificados.
O Clube de Regatas Vasco da Gama consolidou sua
participação no nosso esporte, contratando atletas de ponta e
financiando sua participação e treinamento, dando um grande exemplo para
outros clubes tomarem atitudes semelhantes.
Outros Clubes de expressão passaram a se interessar pelo Boliche, como o
Atlético Mineiro, o Atlético Paranaense, o Paraná Clube, o Botafogo e o
América do Rio de Janeiro e o Grêmio de Porto Alegre, que filiaram-se às
respectivas Federações, juntando-se ao Vasco, ao Bahia, ao Figueirense,
etc.
O brasileiro José Castro (Careca) foi nomeado
Diretor da WTBA, inserindo o Brasil no processo decisório do Boliche
mundial.
Participamos com orgulho do Projeto Pintando a Liberdade, do Governo
Federal, ajudando na recuperação de presos através do trabalho.
Negociamos um primeiro patrocínio com uma Empresa comercial, a Integralmédica.
Apesar de ter tido uma pequena duração, serviu como um processo de
aprendizado e ainda rendeu uma pequena economia aos cofres da CBBOL, que
foi utilizada em outros projetos.
Também obtivemos o patrocínio da Têxtil
Farfalla, de Santa Catarina, que forneceu uniformes de primeira qualidade
para alguma seleções nacionais.
Alinhavamos outros contatos de patrocínio, que poderão render resultados
no próximo ano, dentre os quais destacamos as negociações com a
Ebonite, o Banco Itaú, a Chamom Operadora de Turismo e a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos.
Foram confeccionadas e entregues as carteirinhas de atleta amador a 1.114
cadastrados.
ASPECTOS
NEGATIVOS
Continuamos com problemas de indisciplina, tais como falta de uniformes,
uso de bebidas e fumo, jogo lento, comportamentos condenáveis na pista,
abandonos, desistências, etc., não tendo sido possível contorná-los
pela impossibilidade de conseguimos fazer funcionar o STJD, apesar das
alterações introduzidas na Lei Pelé nos últimos meses, que facilitaram
um pouco o processo. Ainda estamos aguardando pessoas interessadas em
participar deste esforço.
Não conseguimos organizar o cadastro de Clubes.
Até que se verifique como funcionará a nova
Secretaria Nacional dos Esportes, a extinção do INDESP é considerada um
evento negativo para o boliche brasileiro.
Os problemas que levaram o Governo a tomar a decisão de extinção do órgão
referiam-se exclusivamente aos bingos, que nós ainda não temos. Prova
disso é que toda a estrutura do INDESP foi mantida na SNE. Nos demais
aspectos, nosso relacionamento com o INDESP foi sempre positivo e benéfico
para a CBBOL, permitindo a liberação dos recursos solicitados e
viabilizando nossa participação nos eventos internacionais.
A participação dos Presidentes de
Federações estaduais nas decisões do boliche brasileiro, fora de seus
estados, limitou-se, de um modo geral, às Assembléias e a eventuais
reclamações. Fizemos diversas pesquisas e pedidos de informações
durante o ano e obtivemos poucos retornos.
2. TÉCNICO
ASPECTOS
POSITIVOS
Todas as conquistas internacionais
já divulgadas durante o ano, com destaque para os resultados obtidos no
Torneio das Américas (seniors), no Sul-americano (34 medalhas e muitos
recordes e títulos) e no 4º lugar por equipes masculinas no Mundial
Juvenil.
O vice-campeonato sul-americano obtido pelo Vasco
da Gama, repetindo o feito do Cruzeiro em 1997.
Os grandes resultados obtidos no Greater Miami
International.
A aquisição da máquina de gel, proporcionando um enorme ganho técnico
para os atletas.
A realização de duas novas Taças (Bahia e Santo André)
O início do processo de descentralização e
regionalização das competições, reclamado há muito pelas Federações
e pelos atletas, com o intuito de minimizar o custo de participação.
A criação dos eventos particulares Ebonite e
Storm, que permitiram a aproximação da CBBOL com aqueles fabricantes e
que resultaram em ações como a aquisição da máquina de gel e o possível
patrocínio da Ebonite para o ano que vem.
A presença oficial de um representante brasileiro nos cursos de Guayaquil
e de Bogotá (Bené Villa), ainda que tenha viajado às suas próprias
expensas, e que trouxe valiosas informações para nós, inclusive sobre o
funcionamento do Centro de Alto Rendimento da Colômbia.
A confiança demonstrada pela Confederação Sul-americana ao convidar o
Diretor Técnico da CBBOL para certificar as pistas do sul-americano e o
Presidente para exercer a função de Diretor do Evento.
A exportação de nossa sistemática de ranking para toda a América do
Sul, que está estudando sua implantação.
A participação no ranking americano, colocando
dois atletas entre os oito primeiros e habilitando-os a participarem do
Master de Dubai.
A quebra de diversos recordes brasileiros e
sul-americanos.
ASPECTOS
NEGATIVOS
Não viabilizamos programas específicos
de treinamento e de desenvolvimento, apesar de termos tido iniciativas
particulares, alguma delas em função da presença no país de atletas
que vieram disputar eventos onde a participação de estrangeiros foi
aceita ou estimulada pela CBBOL.
Não conseguimos estreitar o relacionamento com a AMF e seu representante,
resultando em que a eliminatória para a Copa Mundial tenha sido realizada
sem a nossa participação oficial.
A quantidade de atletas nos eventos do ano
decresceu mais uma vez. A exceção foi novamente a Taça Rio. Acreditamos
que esse resultado ruim se deva aos aspectos econômicos de todos no país
e esperamos que isso se reverta no ano 2001:
Taça SP
Taça Rio Clubes
Taça BH Indiv.
Taça DF Taça PR
AMF Seleções
1998 288
114 273
162 283 227
151
101
237
1999 282
138 264
144 275 222
118
43
210
2000 223
164
204
100
272
162 107
-x- 198
3. FINANCEIRO
Os resultados financeiros podem ser vistos no balanço. Destaque-se que
a CBBOL cumpriu a programação orçamentária aprovada na Assembléia de
99, terminando o ano fiscal com saldo negativo de R$ 1.470,00, mas tendo
antecipado pagamentos de valores semelhantes. Isso apesar de ter adquirido
a máquina de gel que, mesmo tendo sido vendida, implicou em despesas de
aquisição e uso que não foram ressarcidas, sendo contabilizadas nos
benefícios causados à comunidade.
4. DIVULGAÇÃO
ASPECTOS POSITIVOS
A manutenção da página da CBBOL na Internet e o
intercâmbio com outros sites de boliche.
Mantivemos os contratos com a Assessoria de
Imprensa e com a Empresa de Clipping, resultando
em um espaço na mídia bastante expressivo, apesar de ter sido
este um ano olímpico, no qual toda a imprensa se concentrou nos Jogos de
Sydney.
O Boletim Informativo mensal, com a mala direta,
foi mantido, apesar do grande aumento dos custos de impressão, material e
correios.
ASPECTOS
NEGATIVOS
Ainda não conseguimos viabilizar um esquema eficiente de divulgação
dos eventos e do dia-a-dia do boliche, que permita um acompanhamento mais
direto e imediato pelos interessados e possa garantir a presença do nosso
esporte na mídia o tempo todo.
CBBOL