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20/12/00 - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BOLICHE


RELATÓRIO RESUMIDO DAS ATIVIDADES EM 2000

1. ORGANIZACIONAL/ADMINISTRATIVO/LEGAL

ASPECTOS POSITIVOS

As poucas atualizações produzidas na NORMABOL em 2000 e as propostas para 2001 demonstram que estamos nos aproximando do ideal, pois nenhuma delas pode ser caracterizada como mudança nos princípios adotados, à exceção da proposta de alteração no Brasileiro de Clubes, que está sendo revista pela nova diretoria a ser eleita.

Conseguimos aprovar todos os nosso projetos junto ao INDESP, o que permitiu nossa participação nos eventos internacionais e a obtenção dos excelentes resultado verificados.

O Clube de Regatas Vasco da Gama consolidou sua participação no nosso esporte, contratando atletas de ponta e financiando sua participação e treinamento, dando um grande exemplo para outros clubes tomarem atitudes semelhantes.

Outros Clubes de expressão passaram a se interessar pelo Boliche, como o Atlético Mineiro, o Atlético Paranaense, o Paraná Clube, o Botafogo e o América do Rio de Janeiro e o Grêmio de Porto Alegre, que filiaram-se às respectivas Federações, juntando-se ao Vasco, ao Bahia, ao Figueirense, etc.

O brasileiro José Castro (Careca) foi nomeado Diretor da WTBA, inserindo o Brasil no processo decisório do Boliche mundial.

Participamos com orgulho do Projeto Pintando a Liberdade, do Governo Federal, ajudando na recuperação de presos através do trabalho.

Negociamos um primeiro patrocínio com uma Empresa comercial, a Integralmédica. Apesar de ter tido uma pequena duração, serviu como um processo de aprendizado e ainda rendeu uma pequena economia aos cofres da CBBOL, que foi utilizada em outros projetos.

Também obtivemos o patrocínio da Têxtil Farfalla, de Santa Catarina, que forneceu uniformes de primeira qualidade para alguma seleções nacionais.

Alinhavamos outros contatos de patrocínio, que poderão render resultados no próximo ano, dentre os quais destacamos as negociações com a Ebonite, o Banco Itaú, a Chamom Operadora de Turismo e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Foram confeccionadas e entregues as carteirinhas de atleta amador a 1.114 cadastrados.

ASPECTOS NEGATIVOS

Continuamos com problemas de indisciplina, tais como falta de uniformes, uso de bebidas e fumo, jogo lento, comportamentos condenáveis na pista, abandonos, desistências, etc., não tendo sido possível contorná-los pela impossibilidade de conseguimos fazer funcionar o STJD, apesar das alterações introduzidas na Lei Pelé nos últimos meses, que facilitaram um pouco o processo. Ainda estamos aguardando pessoas interessadas em participar deste esforço.

Não conseguimos organizar o cadastro de Clubes.

Até que se verifique como funcionará a nova Secretaria Nacional dos Esportes, a extinção do INDESP é considerada um evento negativo para o boliche brasileiro.

Os problemas que levaram o Governo a tomar a decisão de extinção do órgão referiam-se exclusivamente aos bingos, que nós ainda não temos. Prova disso é que toda a estrutura do INDESP foi mantida na SNE. Nos demais aspectos, nosso relacionamento com o INDESP foi sempre positivo e benéfico para a CBBOL, permitindo a liberação dos recursos solicitados e viabilizando nossa participação nos eventos internacionais.

A participação dos Presidentes de Federações estaduais nas decisões do boliche brasileiro, fora de seus estados, limitou-se, de um modo geral, às Assembléias e a eventuais reclamações. Fizemos diversas pesquisas e pedidos de informações durante o ano e obtivemos poucos retornos.

2. TÉCNICO

ASPECTOS POSITIVOS

Todas as conquistas internacionais já divulgadas durante o ano, com destaque para os resultados obtidos no Torneio das Américas (seniors), no Sul-americano (34 medalhas e muitos recordes e títulos) e no 4º lugar por equipes masculinas no Mundial Juvenil.

O vice-campeonato sul-americano obtido pelo Vasco da Gama, repetindo o feito do Cruzeiro em 1997.

Os grandes resultados obtidos no Greater Miami International.

A aquisição da máquina de gel, proporcionando um enorme ganho técnico para os atletas.

A realização de duas novas Taças (Bahia e Santo André)

O início do processo de descentralização e regionalização das competições, reclamado há muito pelas Federações e pelos atletas, com o intuito de minimizar o custo de participação.

A criação dos eventos particulares Ebonite e Storm, que permitiram a aproximação da CBBOL com aqueles fabricantes e que resultaram em ações como a aquisição da máquina de gel e o possível patrocínio da Ebonite para o ano que vem.

A presença oficial de um representante brasileiro nos cursos de Guayaquil e de Bogotá (Bené Villa), ainda que tenha viajado às suas próprias expensas, e que trouxe valiosas informações para nós, inclusive sobre o funcionamento do Centro de Alto Rendimento da Colômbia.

A confiança demonstrada pela Confederação Sul-americana ao convidar o Diretor Técnico da CBBOL para certificar as pistas do sul-americano e o Presidente para exercer a função de Diretor do Evento.

A exportação de nossa sistemática de ranking para toda a América do Sul, que está estudando sua implantação.

A participação no ranking americano, colocando dois atletas entre os oito primeiros e habilitando-os a participarem do Master de Dubai.

A quebra de diversos recordes brasileiros e sul-americanos.

ASPECTOS NEGATIVOS

Não viabilizamos programas específicos de treinamento e de desenvolvimento, apesar de termos tido iniciativas particulares, alguma delas em função da presença no país de atletas que vieram disputar eventos onde a participação de estrangeiros foi aceita ou estimulada pela CBBOL.

Não conseguimos estreitar o relacionamento com a AMF e seu representante, resultando em que a eliminatória para a Copa Mundial tenha sido realizada sem a nossa participação oficial.

A quantidade de atletas nos eventos do ano decresceu mais uma vez. A exceção foi novamente a Taça Rio. Acreditamos que esse resultado ruim se deva aos aspectos econômicos de todos no país e esperamos que isso se reverta no ano 2001:

      Taça SP  Taça Rio  Clubes Taça BH  Indiv. Taça DF  Taça PR   AMF   Seleções
1998    288          114         273        162     283       227           151       101        237
1999    282          138         264        144     275       222           118         43        210
2000    223          164         204        100     272       162           107        -x-        198

3. FINANCEIRO

Os resultados financeiros podem ser vistos no balanço. Destaque-se que a CBBOL cumpriu a programação orçamentária aprovada na Assembléia de 99, terminando o ano fiscal com saldo negativo de R$ 1.470,00, mas tendo antecipado pagamentos de valores semelhantes. Isso apesar de ter adquirido a máquina de gel que, mesmo tendo sido vendida, implicou em despesas de aquisição e uso que não foram ressarcidas, sendo contabilizadas nos benefícios causados à comunidade.

4. DIVULGAÇÃO

ASPECTOS POSITIVOS

A manutenção da página da CBBOL na Internet e o intercâmbio com outros sites de boliche.

Mantivemos os contratos com a Assessoria de Imprensa e com a Empresa de Clipping, resultando  em um espaço na mídia bastante expressivo, apesar de ter sido este um ano olímpico, no qual toda a imprensa se concentrou nos Jogos de Sydney.

O Boletim Informativo mensal, com a mala direta, foi mantido, apesar do grande aumento dos custos de impressão, material e correios.

ASPECTOS NEGATIVOS

Ainda não conseguimos viabilizar um esquema eficiente de divulgação dos eventos e do dia-a-dia do boliche, que permita um acompanhamento mais direto e imediato pelos interessados e possa garantir a presença do nosso esporte na mídia o tempo todo.

CBBOL

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