O mental
game vem sendo trabalhado a mais de trinta anos e provou ser uma arma poderosa de
auto ajuda utilizada por atletas nos mais variados esportes. Mostrou-se de grande valia no
trabalho de alto rendimento e responsável pela elevação de índices nos mais variados
esportes tanto individuais como coletivos.
PNL: Programação
Neurolingüística: (*)
Programação: refere-se aos padrões específicos e programas de
comportamento e aos pensamentos que adotamos para produzir resultados.
Neuro: refere-se à forma
como os processos do cérebro realmente funcionam.
Lingüistica: refere-se à maneira como nossas experiências
são representadas pelo uso da linguagem, tanto externamente, na comunicação com outros,
quanto internamente, na conversa interior.
No boliche, podemos
notar que durante as competições os melhores jogadores falam muito pouco, normalmente
estão muitos concentrados no seu jogo, ou observando o seu parceiro para o caso de haver
necessidade de uma rápida troca de informações, e de olho no adversário apenas como
referência. Poderíamos dizer que boa parte desses jogadores esta de uma forma ou
outra fazendo um trabalho de Mental Game alguns trabalhando com conhecimento
de causa e outros de forma natural muitas vezes de forma inconsciente, mas certamente isto
os coloca mais uma vez à frente dos demais.
Por outro lado está
uma grande maioria de jogadores que preferem trabalhar uma outra linha que
poderíamos chamar de O Phedor da Mente
PCA:
Pouca Coisa Aproveitável
Pouca: se refere quantidades pequenas, escassas, insuficientes,
bagatelas.
Coisa: refere-se a objeto, fato, negócio.
Aproveitável: do verbo aproveitar, tirar proveito de, digno de ser
aproveitado.
Os praticantes dessa
modalidade estão infiltrados no boliche juntamente com toda uma linhagem de
papagaios ou se preferirem grilos falantes. Estes adeptos do
phedor da mente são aqueles que em vez de jogar boliche vivem reclamando de
tudo: reclamam do sujeito que subiu no approach ao mesmo tempo que ele, mesmo que este
esteja a 20 pistas de distância, reclamam do approach, do óleo, do arremate, dos pinos,
dos garçons, do peru da sadia e até do Bin Laden, reclamam
de tudo menos de não saber jogar boliche. Estão sempre concentrados no jogo dos
outros nunca no seu, conseguem dar palpite no jogo alheio, mas não tem a menor idéia de
como resolver os seus problemas.
E falam, falam muito, na verdade esses são os que após ter feito apenas um
arremesso propagam maravilhas lúdicas de conteúdo e profundidade quase
erudita do tipo o boliche está reverso de novo!
Dito isto, você pode escolher qual das facções lhe cai melhor e mãos à obra, pois
assim como o Mental Game, o Phedor da Mente também é uma arma
poderosa e tem que ser trabalhada com seriedade.
Eu diria que a primeira opção é para elevar o nível de seu jogo e a segunda é para
arrasar... inclusive com os adversários.
Mantenha a concentração e não tire o olho da seta
Benê Villa.
*Fonte: Ted Garratt (The mental game)
agradecimentos a Dr. José Barbosa