Pois é meu povo, há certas coisas que
você precisa ver para acreditar. Estou escrevendo esta coluna no dia 15 de abril de 1998,
um dia após as finais sem Handicap do torneio de duplas do Veiga no Planet. E, por
incrível que pareça, dos quatros finalistas, os campeões foram... Bira e Dadão. É
gente, seus olhos esbugalhados pelo susto desta noticia não faz jus ao inflamado ritmo e
nível que estes dois jovens jogadores impuseram – ambos jogaram partidas
acima de 200 em todos os jogos da final, primeiro sobre o Chicão e Pedroso, depois ao
debutante José Luiz Veiga e seu recente coroado "champion boy", Caco Cruz. E,
por fim, sem respeitar as estrelas no peito do nosso General (Geraldo Couto) e seu
parceiro Celso "porradinha" Azevedo, vestiram os louros da vitória sem
ao menos se importarem com os boquiabertos torcedores ali presentes.
Tudo resumido, numa feliz frase do Marin: " Eu precisava estar aqui para ver e
acreditar, senão ..."
Parabéns ao Dadão, que – pelo menos nesta vez - demonstrou ser um jogador de
chegada. E parabéns ao Bira, que nos proporcionou em menos de uma semana duas vitórias inesperadas
(?), e a falta de favoritismo lhe cai muito bem. Um lobo em pele de cordeiro.
abril/98
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