RETROSPECTIVA 2019
Nessa Retrospectiva 2019 vamos relembrar o que rolou de boliche no Brasil...
Para recuperar uma empresa endividada a última preocupação será com a própria dívida, porque toda empresa já nasce endividada.
Antes mesmo da abertura do negócio, gastos, investimentos, compromissos e dívidas já fazem parte da rotina do empreendedor.
Por isso, desde o primeiro passo, será preciso elaborar um detalhado Plano de Negócios, como deve ser feito em qualquer empreendimento.
É trabalhoso, na prática, montar esse planejamento, mas sem dúvida alguma ele vale muito a pena e irá aumentar as chances de sucesso do negócio.
Geralmente a falta de organização financeira é a principal causa para o proprietário ter dificuldades na identificação dos seus problemas operacionais e de gerenciamento.
Para aplicar qualquer medida de recuperação ou impulsão nos negócios é importante ter os Controles Financeiros da empresa, devidamente atualizados, detalhados e corretos.
Em palavras mais simples, é preciso colocar no papel (ou em planilhas) todas as suas dívidas e obrigações.
Antes de partir para a solução dos problemas, é preciso identificar corretamente os pontos frágeis ou negativos do empreendimento.
Por exemplo, para renegociar alguma dívida com banco ou com fornecedor é preciso detalhar um planejamento financeiro prévio.
As parcelas de quitação precisam estar adequadas à capacidade de pagamento, para que seja possível cumprir os acordos.
Todas as dívidas, inclusive as da pessoa física, devem ser renegociadas conforme o orçamento disponível para poder honrar os compromissos.
Em suma, com planejamento sempre é possível recuperar o sua empresa endividada, desde que tenha disciplina e tenacidade, com base em dados precisos e detalhados.
Eis alguns aspectos básicos que devem ser analisados com profundidade e aplicados na recuperação de uma empresa endividada:
Primeiramente, o comerciante deve por ordem na casa, elaborando planilhas financeiras detalhadas.
Só assim terá chances de reestruturar o processo de recuperação empresarial.
É preciso determinar quais as primeiras atitudes a serem praticadas, quais os prazos e quanto isso vai custar.
É inevitável que se faça a organização financeira do negócio, a qual deve contabilizar todos os débitos, listando todas as dívidas, despesas e pagamentos da empresa.
Inclusive deve-se considerar aquelas despesas pessoais e particulares que estejam relacionadas ao negócio.
As despesas devem ser separadas por categoria (aluguel ou financiamento imobiliário, despesas bancárias, trabalhistas, tributárias, fornecedores, etc.).
Definir o que deve ser feito primeiramente é a opção essencial para recuperar a atividade rentável da empresa.
Todos os contratos e dívidas devem ser analisados e renegociados em condições mais favoráveis.
O planejamento dos pagamentos deve sempre considerar o cumprimento de todos os pagamentos conforme os valores e prazos combinados.
Vale relembrar que o que paga uma dívida não é outra dívida, mas sim o lucro obtido, a capitalização da empresa ou a venda de ativos.
Para não se endividar demais faça um planejamento financeiro completo e transparente:
> separe reservas em caixa;
> mantenha bons relacionamentos bancários;
> mantenha sua ficha limpa de inadimplência;
> evite atrasos nos pagamentos;
> mantenha suas dívidas sob controle;
> evite dívidas caras como o cheque especial, empréstimos com juros abusivos, factorings e agiotas.
Um Plano de Ação deve ser desenvolvido para diminuir os custos operacionais, deixando para último caso a demissão dos funcionários eficientes da sua equipe.
É importante eliminar qualquer desperdício, por menor que pareça ser.
Por exemplo, evite deixar luzes ou equipamentos ligados sem necessidade, reduza as contas de telefone, internet, TV por assinatura, etc.
Treinar ou reciclar seus funcionários, principalmente aqueles da linha de frente do atendimento;
Modificar o horário de funcionamento da sua empresa;
Fechar parcerias promocionais com outros empreendedores;
Promover torneios e cursos de aperfeiçoamento no jogo do Boliche;
Formar liga com clientes assíduos (cartão fidelidade).
Assim que obtiver o equilíbrio financeiro recomenda-se dividir o lucro em três partes iguais:
> uma para REINVESTIMENTO na empresa;
> outra para a SOCIEDADE e
> a terceira parte destinada a um Fundo de RESERVA do capital de giro. Essa reserva é muito importante na fase de crise da empresa.
Sem dúvida esse tópico é o que demanda a decisão mais difícil a ser tomada, pois envolve a redução das operações do negócio, venda para terceiros ou até mesmo o encerramento das atividades.
Tudo depende do que o Planejamento Financeiro vai demonstrar.
É quando temos que escolher entre o “ruim” e o “muito pior”, ou seja, a aplicação na prática do velho ditado: “Vão-se os anéis, mas ficam os dedos.”
Saiba que, na maioria das vezes, a visão da atual gestão está tão presa à rotina da empresa que ela não consegue identificar o que está errado.
Quem sabe, talvez, os atuais gestores não tenham conhecimento suficiente para encontrar as soluções corretas para os problemas.
Na fase difícil é importante exercitar a humildade, assim abre as portar para a compreensão dos erros cometido e aprender com eles certamente será uma boa maneira de lidar com a situação.
Por mais que seja constrangedor ouvir que o empreendedor pode estar gerando os problemas, essa admissão de culpa facilita encontrar alternativas, pois ele também será o responsável pela solução.
Quase sempre, nessa situação, a colaboração de um consultor financeiro externo é mais eficaz na recuperação da empresa endividada.
Este profissional, por estar fora da rotina da empresa, terá uma posição muito mais crítica e realista da situação.
A contratação de um consultor pode, à primeira vista, representar mais um custo na folha de pagamentos, porém trata-se de um investimento que trará muitos benefícios.
Muitas empresas que estavam em dificuldades só superaram a fase crítica graças à ajuda de consultorias externas, que elaboraram um diagnóstico exato e coordenaram um plano de ação mais eficiente.
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